Nos últimos dias fomos inundados por uma efeméride - o centenário do TNSJ. Estamos convencidos que haverá quem não tenha captado que se trata do Centenário do «edifício» e não do TEATRO NACIONAL enquanto arte. Enquanto Projeto Artístico na esfera de um SERVIÇO PÚBLICO. Esse, institucionalmente, vem de 1992, e claramente assumido no Primeiro Governo de António Guterres. E foi neste contexto que Ricardo Pais chegou ao TNSJ. «Detalhes»:a recepção das obras então em curso não estava concluida, mas era importante, asseguradas que estivessem as condições essenciais de segurança, técnicas, e de conforto, começar uma Oferta Teatral coerente que fizesse a diferença. E assim se fez. O tempo veio mostrar que foi decisão acertada. Esse novo ciclo nem começou com encenação de Ricardo Pais, mas sim de Luís Miguel Cintra, com trabalho que tinha sido programado pelo responsável anterior, e, naturalmente, herdado com entusiasmo. Foi este:
Um pormenor, na estreia, um susto, a energia «foi abaixo», mas por breves momentos, tinhamos lá a calma do saudoso Orlando Worm que superou a situação ao ponto de haver quem tenha pensado que aquilo «fazia parte da peça».
Em paralelo, fazia-se Diploma Orgânico da nova Unidade de Produção do Estado - Teatro Nacional de São João, no Porto - em conjunto com as demais: Teatro Nacional D. Maria II; Teatro Nacional São Carlos; Companhia Nacional de Bailado; Orquestra Nacional do Porto. Foram considerados inovadores. O do TNSJ veio a ser publicado a 18.09.97. O Preâmbulo:
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| Leia na integra |
... e porque em 1997 ainda poucos fixavam a missão sublinhe-se:
E pronto, assim nos associamos ao Centenário, a que, quiçá, havemos de voltar, mas para já, uma sugestão:a propósito do centenário do «Edificio TNSJ» porque não organizar iniciativa sobre «história» deste e de outros «edificios»? E até podiamos recorrer à memória de Ricardo Pais sobre o Projeto PALCOS do seu tempo de Comissário da Coimbra Capital do Teatro 92. E à de Rui Vieira Nery sobre o que fez neste dominio quando Secretário de Estado. Pois é, isto anda tudo ligado ...
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