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«(...)“Ninguém sai daqui tranquilo”, resumiu a deputada comunista Ana Mesquita, quase no final de uma maratona de audições que começou logo de manhã com a ministra da Cultura a ser questionada pelo grupo parlamentar do PCP sobre a cedência de obras de arte da Colecção Rainer Daehnhardt a um hotel da cadeia Vila Galé em Alter do Chão. Uma cedência que, revelaria Graça Fonseca aos deputados, acabou por ficar sem efeito, após o grupo hoteleiro ter “desistido” de exibir o referido acervo. (...)
“É como se
se escolhesse um gestor da ProToiro para dirigir uma associação de protecção
dos animais”, ou “um advogado especialista em contabilidade criativa para
director-geral dos impostos”, comparou o presidente do ICOM. E lamentou que o
Governo “não tenha apresentado linhas políticas substantivas” que justificassem
a sua nomeação.
O presidente
da Associação Portuguesa de Museologia (Apom), João Neto, ouvido logo a seguir,
considerou mesmo “um insulto” a nomeação de um gestor da área das finanças para
o património cultural, em desfavor de profissionais ligados à museologia e a
este universo profissional. “Qualquer pessoa de bom senso tinha de recusar essa
nomeação”, realçou. (...)».
Na lógica que parece ser a da gestão pública na área da cultura talvez os Governantes no fim tenham dito entre si: parece que este assunto não passou, ainda tem pano para mangas ... Cheira que sim.
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