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Covid-19: E a Cultura? “A conjuntura avizinha-se da catástrofe”
Um excerto:
«(...)A incógnita é grande e a preocupação gigante. “Além dos cancelamentos a curto prazo, existe uma enorme angústia com a época forte, de maio a setembro, porque, para muita gente, é o rendimento do ano. Que mecanismos estão previstos?”
Na quarta, 11, véspera do Conselho de Ministros, Pedro Wallenstein escreveu ao primeiro-ministro e à ministra da Cultura, alertando-os para uma conjuntura “que se avizinha da catástrofe”, manifestando-lhes a total disponibilidade da GDA para colaborar nas medidas que o Governo entenda apropriadas para mitigar os efeitos da presente situação sobre um tecido setorial constituído pela iniciativa individual, por micro e pequenas empresas.
“A esmagadora maioria das produções artísticas desenvolve-se na base da prestação de serviços (‘recibos verdes’), não se enquadrando nas medidas de apoio anunciadas pelo Governo”, lembrou. “A GDA é uma sociedade de gestão coletiva de direitos dos artistas e não tem o carácter de uma associação profissional. A nossa natureza jurídica limita-nos, impedindo-nos de tomar posição e desenvolver ação noutras matérias que não as previstas na Lei das Sociedades de Gestão. No entanto, na nossa identidade, somos atores, bailarinos e músicos – classes profissionais duramente atingidas por esta crise. Atendendo a isso, estamos a levar a situação vivida pelos artistas do setor dos espetáculos ao conhecimento das autoridades competentes, sensibilizando-as para a especial fragilidade desta área profissional.”(..)». Continue a ler.
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