«O título é metade do programa pretendido - “Percursos: a cultura que somos”. A iniciativa inédita criada pelo ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, pretende “dar voz à inclusão” e arriscar num movimento diferente do que tem sido feito até agora na área cultural.
Em declarações ao Expresso, Pedro Adão e Silva explicou que tudo começou com “o sentimento de que a agenda externa do ministro da Cultura dava sobretudo resposta aos convites que todos os dias chegavam”. Mas Adão e Silva sentiu que tinha de construir o seu próprio programa de saídas para lá das paredes do gabinete em Lisboa. Então, porque não aproveitar essa ideia para “dar visibilidade voz ao que é feito no país na sua diversidade?” (...)»
Correio Manha - 21SET 2022
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Vamos lá começar: o que acima se expõe tem como finalidade mostrar do que estamos a tratar. E quase se poderia dizer que cada palavra - frase, ideia - expandidas davam um comentário. Exemplo: em torno do «inédito»; sobre parecer que o Senhor Ministro desconhece do que se fez no Ministério da Cultura/Secretaria de Estado da Cultura sobre o aqui em causa; relativamente à ambiguidade do titulo «Percursos - a cultura que somos»; sobre os Convites que o Ministro não vai considerar...; lá porque o Senhor Ministro desconhece não significa que outros não conheçam; se tudo é cultura, nada é cultura; o Instituto de Alta Cultura há muito que acabou; a visibilidade da cultura ...
E é de estranhar que o desempenho do Senhor Ministro à volta dos seus «Percursos» não tenha até agora provocado grandes reações... Perdão, António Guerreiro deu pela coisa, e o Périplo do Governante já valeu a pena só pelo artigo abaixo, no Ípsilon, de 23 de Setembro último. Se puder não perca e leia na integra. A seguir apenas o princípio e o fim da crónica.
E certamente que havemos de voltar ao assunto. O Périplo só agora começou.
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