A nota acima é da revista ATUAL do sábado passado daquela secção de «SOBE & DESCE» e estava no «Sobe» com uma fotografia ao lado da Ministra da Cultura. E tanbém isto é motivo para pergunta: aguardada por quem? E quais são as suas características que permitem dizer que é algo positivo? Que garantias se tem de que não vai ser semelhante ao que se deu no passado? E o que é feito da REDE NACIONAL? Só com base nos arquivos da PARTE, relacionados com esta matéria, outra pergunta: tendo apenas em conta «o momento CARRILHO», o que é que o agora anunciado tem a ver com o que este excerto diz?
Precisando, com uma transcrição do prospecto de onde se tirou a imagem anterior: «(...) É agora altura de uma nova solução que se traduz no objectivo de dotar o país destes equipamentos, começando, em primeiro lugar, pelo compromisso de construir uma rede nacional de teatros e de cineteatros que abranja todas as capitais de distrito e, em segundo lugar, pelo empenho em fomentar uma rede municipal de espaços culturais que responda, com visão de futuro, à diversidade das situações e de ambições que o país exibe».
E para não se dizer que só se fazem perguntas, uma sugestão: elabore-se um LIVRO BRANCO sobre este assunto antes de se começar a actuar, doutra forma a probabilidade de apenas se estar a «gastar» sem «investir» é enorme. Voltaremos a tudo isto, em breve. Mas, desde já, não esquecer que ao Ministério da Cultura compete o «nacional» e que o «local» é das autarquias. E naturalmente que se deve trabalhar de forma articulada, e até em parceria, como agora é comum pedir-se. O diabo é quando as parcerias levam a vazios de responsabilidade, ou seja, quando todos dão para o mesmo peditório sem saber-se muito bem o que exigir e a quem.
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