sábado, 19 de fevereiro de 2011

REUNIR REFLEXÃO

Uma das ideias com este blogue é juntar num mesmo sítio reflexões que estão por aí dispersas. E por isso chamamos para aqui um artigo de Joaquim Benite que começa assim:

Quando o Teatro carrega sobre os seus ombros a
responsabilidade de equilibrar o Orçamento do Estado…
por Joaquim BENITE*
O corte de 23% nas subvenções às Companhias de Teatro com contratos quadrienais e o anúncio do mesmo corte para os futuros contratos bienais e anuais foram apresentados pelo Ministério da Cultura como uma consequência inevitável da redução orçamental sofrida pelo Ministério.
  O corte – brutal para muitas companhias – foi justificado, dentro da retórica habitual, com o argumento de que, diante da crise “os sacrifícios tocam a todos e o teatro não pode ficar de fora”. Já se sabe que, na verdade, os sacrifícios não tocam a todos, e não podiam tocar da mesma forma. Por exemplo, o teatro português, infra-subvencionado desde há muitos anos, tem sofrido sempre as consequências de uma crise bastante mais antiga do que esta de que se fala agora. Desde 2000 essa crise resulta do carácter errático, improvisado, caprichoso e casuístico de políticas constantemente alteradas por Ministérios incompetentes e incapazes de definir um quadro global de funcionamento do tecido teatral português.
  Na realidade, o Estado está a dever muito mais dinheiro ao teatro do que os 23% que corta agora: se não fosse a actividade das companhias independentes subvencionadas, que executam a parte maior do Serviço Público no que diz respeito à criação teatral, não haveria verdadeiramente teatro no nosso País.
(...)
e que pode continuar a ler aqui.

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