Este o meu primeiro post enquanto MAF (de Maria Augusta Fernandes) neste blogue. Mas já colaborei noutros, colectivos, da PARTE. E o tema deste é sobre as edições de Teatro pela Imprensa Nacional Casa da Moeda. Reparei nisto a propósito de um encontro que houve sobre a obra de Norberto de Ávila a que me refiro noutro Blogue: aqui. À partida perante esta actividade, de cuja dimensão se pode ter ideia através do site da INCM ,só podemos ficar satisfeitos. Mas confesso, e apenas lidando com a informação de que se dispõe normalmente, não pôde deixar de me ocorrer: quantos saberão destas edições? como se chega às obras a editar? E será que há alguma articulação entre esta intervenção e a fixada para a Direcção-geral das Artes -DGARTES - que diz: «Assegurar o registo, a edição e a divulgação de documentos e obras relativos às áreas de intervenção da DGARTES»? E não pergunto porque já sei que ninguém me vai saber responder, mas, com pouca margem de erro, pode afirmar-se que não há quem nos diga sobre o passado em termos de edições, nomeadadmente de Teatro, pelos organismos que antecederam a actual DGARTES. E muito menos nos saberão informar sobre a articulação das diversas organizações públicas - centrais e locais - nestes domínios. E com a minha mania de dar uma «arrumação» a tudo para que as políticas públicas sejam transparentes e fiquem ao menor custo, apetece-me sugerir a criação de uma plataforma on-line onde se saiba «em rede», e em tempo real, o que existe, e quem é quem nas Edições de Teatro. Quem sabe o próximo Governo tenha em consideração sugestões.
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