O artigo de Nicolau do Vale Pais - O DESPREZÍVEL PAPEL DA CULTURA - publicado no jornal de Negócio de hoje, começa assim:
Corria ainda o último triestre de 2009, quando o Negócios noticiou algumas das conclusões do estudo da Augusto Mateus & Associados sobre o papel da Cultura nas actividades económicas.
"As actividades culturais e criativas movimentam 3,6 mil milhões de euros e são responsáveis por 127 mil empregos em Portugal", podia ler-se; outras informações objectivas tinham vindo entretanto a lume - por exemplo, o facto das actividades culturais contribuírem mais para o PIB português do que o sector automóvel.
Partindo da evidência que, depois do ouro do Brasil, das terras de África ou dos cheques da União Europeia, teremos mesmo de encontrar uma mudança de paradigma no nosso modelo económico e de desenvolvimento, tentemos esclarecer três equívocos: (...)
Partindo da evidência que, depois do ouro do Brasil, das terras de África ou dos cheques da União Europeia, teremos mesmo de encontrar uma mudança de paradigma no nosso modelo económico e de desenvolvimento, tentemos esclarecer três equívocos: (...)
E termina com esta nota:
(*) Esta contrição foi o epitáfio triste de um dos mais emblemáticos Teatros Portugueses, o Teatro Rivoli, no Porto. A prosápia do Executivo - que se referiu exclusivamente aos números de público do pequeno auditório, imiscuindo "apoios à criação" com "gestão do património", fazendo tábua rasa da programação central e memória colectiva daquele valioso equipamento - transformou o Rivoli numa inconsequente discussão sobre "estilos de vida". Depois de novo contrato de acolhimento celebrado em Fevereiro de 2010 entre a Câmara e o produtor Filipe La Féria - cujos trâmites foram ocultados da Assembleia Municipal e dos portuenses porque - cito - "o segredo é a alma do negócio" - este último abandonou a sala, deixando pelo menos cerca de 49 mil euros de dívidas a trabalhadores.
(*) Esta contrição foi o epitáfio triste de um dos mais emblemáticos Teatros Portugueses, o Teatro Rivoli, no Porto. A prosápia do Executivo - que se referiu exclusivamente aos números de público do pequeno auditório, imiscuindo "apoios à criação" com "gestão do património", fazendo tábua rasa da programação central e memória colectiva daquele valioso equipamento - transformou o Rivoli numa inconsequente discussão sobre "estilos de vida". Depois de novo contrato de acolhimento celebrado em Fevereiro de 2010 entre a Câmara e o produtor Filipe La Féria - cujos trâmites foram ocultados da Assembleia Municipal e dos portuenses porque - cito - "o segredo é a alma do negócio" - este último abandonou a sala, deixando pelo menos cerca de 49 mil euros de dívidas a trabalhadores.
E pode ler o artigo completo neste endereço.
E assim ficamos com mais uma reflexão num momento em que parece muito se deveria reflectir.
E assim ficamos com mais uma reflexão num momento em que parece muito se deveria reflectir.
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