«Clássicos portugueses em novo programa da Sic Notícias
A lírica de Camões, "Húmus", de Raul Brandão, e "Sinais de Fogo", de Jorge de Sena, são alguns dos clássicos portugueses abordados no novo programa da Sic Notícias apresentado por Filipa Melo e patrocinado pelo ministério da Cultura». Mais. E quem é que não está satisfeito com esta iniciativa? Mas não pode deixar de se reparar que é um projecto patrocinado pelo Ministério da Cultura. À partida, tudo bem. Mas talvez se pudesse exigir mais explicações, em termos de políticas públicas. Desde logo, quanto a conceitos: por exemplo, o Ministério apoia um projecto de uma empresa do mundo dos negócios e estamos perante um «patrocínio»; por outro lado, e ainda como exemplo, o Ministério apoia um projecto de uma qualquer organização privada sem fins lucrativos, para um espectáculo de teatro, e na leitura de muitos - e em alguns momentos do próprio Ministério - estaremos face a um «subsidiodependente». Justifica-se que se «separem as águas» e se fundamente a necessidade de se intervir nas diferentes frentes: na cultura e nas artes como acontece com qualquer outro sector.
A lírica de Camões, "Húmus", de Raul Brandão, e "Sinais de Fogo", de Jorge de Sena, são alguns dos clássicos portugueses abordados no novo programa da Sic Notícias apresentado por Filipa Melo e patrocinado pelo ministério da Cultura». Mais. E quem é que não está satisfeito com esta iniciativa? Mas não pode deixar de se reparar que é um projecto patrocinado pelo Ministério da Cultura. À partida, tudo bem. Mas talvez se pudesse exigir mais explicações, em termos de políticas públicas. Desde logo, quanto a conceitos: por exemplo, o Ministério apoia um projecto de uma empresa do mundo dos negócios e estamos perante um «patrocínio»; por outro lado, e ainda como exemplo, o Ministério apoia um projecto de uma qualquer organização privada sem fins lucrativos, para um espectáculo de teatro, e na leitura de muitos - e em alguns momentos do próprio Ministério - estaremos face a um «subsidiodependente». Justifica-se que se «separem as águas» e se fundamente a necessidade de se intervir nas diferentes frentes: na cultura e nas artes como acontece com qualquer outro sector.
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