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Uma passagem:
(...)
10 - É Damásio que fala de
sentimentos como consciência e portanto de um adquirido via genética que tem
expressão comportamental através dos sentimentos - diferentes de sensações e
emoções, mas permanentes, modo permanente de um juízo positivo ou negativo.
Diz ele:
[…]
E a literatura tem sido um
grande contributo. Quando me perguntam qual é o maior cientista de sempre
respondo: na minha área, é Shakespeare.Está lá tudo?
Praticamente tudo. Pelo menos esboçado. O que se
tem é de desenvolver. Quer sejam as peças históricas, as tragédias ou as
comédias, a própria poesia. Praticamente tudo aquilo que interessa, todos os
grandes temas, estão lá. Entre as milhares de coisas que gostaria de escrever –
se calhar não terei tempo –, seria fazer qualquer coisa com a neurociência ou a
neurobiologia cognitiva vistas através do Hamlet e do Otelo. O Hamlet é
praticamente suficiente. É tão rico e está tão cheio daquilo que conta... E
talvez meter o Falstaff pelo meio para ficar mais completo (...)».
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