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Talvez acrescentar, pelo que se observa, não será de excluir que na apreciação das candidaturas também haja raciocínio do género: «estes já andam a ser apoiados há muito agora há que dar lugar a outros». Pelo andar da carruagem (e lembrem-se as palavras da Diretora Regional da Cultura do Centro, isto anda tudo ligado) há aqui um PECADO ORIGINAL que tem a ver com o conceito de SERVIÇO PÚBLICO que muitos destes protagonistas seguirão. Certamente que o vão negar, mas os factos levam a concluir que neste processo o pensamento ainda andará muito à volta dos subsidiodependentes, não são capazes de interiorizar que o apoio às artes é uma função do Estado relacionada com o conhecimento a que qualquer cidadão tem direito através da cultura e das artes: beneficia o próprio, a sociedade em geral, e que o DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL reclama. No Elitário Para Todos sempre o dissemos, e vamos continuar a dizer, O NOVO SISTEMA DE APOIO ÀS ARTES NASCEU VELHO. Muitos esperavam (e alguns ainda vão continuar à espera - e há sempre os «escolhidos») por milagres!
E como é que as decisões conhecidas se cruzaram com o que está planeado para o desenvolvimento dos territórios e em especial do interior? E como acolhem o que o desenvolvimento - social, económico, cultural - espera das cidades? Senhor Primeiro Ministro, isto não pode continuar assim. Ponto final.
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