MINISTRO DA CULTURA | “Nós não vamos anular concursos. Vamos levar este concurso até ao fim”| E SE HOUVER RAZÕES PARA IMPUGNAR?
A ida de ontem ao Parlamento dos Governantes da Cultura trouxe para títulos afirmações «definitivas» quanto à anulação dos concursos, como esta:
E em algum momento, o Secretário de Estado da Cultura também argumentou que não se podia anular os concursos para não os descredibilizar. Mas tudo isto é muito estranho porque um concurso é anulado se houver razões para isso. E, por exemplo, como se vê na imagem inicial o Presidente da Câmara do Porto admitiu impugnação devido a «fragilidades» e a «erros técnicos». E outras estruturas há que subscrevem essa possibilidade, nomeadamente depois de terem consultado documentação em sede de audiência de interessados. Talvez já seja o cansaço que leva a determinadas afirmações ... A não ser que vingue algo que não seria inédito, do género: acha que tem razão, então vá para tribunal, porque nós temos aqui um parecer que nos diz que nós estamos certos. Depois, estão a ver, os custos que um processo acarreta, a lentidão da justiça, o tempo que o assunto exige, etc,etc ... faz com que as pessoas desistam. Fora dos apoios, sabemos que isso acontece muito no que diz respeito ao designado SIADAP (avaliação do desempenho) e também em concursos de pessoal, nomeadamente de chefias... E isto anda tudo ligado. Mas, claro, o escrutinio agora é outro, e talvez «pensem duas vezes» ou sejam obrigados a pensar.
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