Muito bem, face ao despacho da imagem, temos um Grupo de Trabalho para «RETOCAR». Agora falta o Grupo para REFUNDAR, ou será que no MC só se ouve o que se quer ouvir!
Mas para o que há não pode deixar de se reparar no seguinte:
- Aquelas entidades certamente que vão repetir o que já disseram, por isso talvez fosse adequado voltarem a divulgar os seus documentos . Pelo menos algumas defendiam mudanças radicais não só para o sistema de apoios como para o sistema maior em que está inserido.
- E as entidades «representativas» (não se sabe de que parte do dito SETOR)
logo à partida deviam insistir para que todos os CONTRIBUTOS FOSSEM TORNADOS PÚBLICOS
tivessem sido em resposta ao inquérito do MC/ DGARTES ou não. Mais, que fossem
sistematizados os artigos de opinião ou equivalentes havidos na
Comunicação Social a serem também disponibilizados. Caso contrário não se percebe porque se deve ouvir uns e outros não ..., nem como se pode ignorar tanta reflexão, e «de borla».
- E uma vez mais, o assunto, por demasiado importante, não diz respeito apenas ao SETOR ...E, lembram-se?, o Decreto-Lei nunca esteve em discussão pública.
- Insista-se, aquelas estruturas não representarão todas as entidades nem todos os profissionais, e isto numa perspectiva sindicalista, e no pressuposto, que parece vingar, que os SUBSIDIOS são para as pessoas/entidades (a velha ideia dos subsidiodependentes) em vez de ser para o SERVIÇO PÚBLICO que se consubstancia em PROJETOS.
- De facto, para lá do ângulo «sindicalista» terá de haver o das ARTES - teatro, dança, música, circo, fotografia, ... com as suas lógicas internas ... Digamos, o lado dos criadores.E quem as está a pensar naquele grupo? Como vão ser tidos em conta «os pontos de vista» dos nossos melhores?
- De facto, tem havido mais criticas e contributos, e opções de vida artística, do que aquelas estruturas e pessoas possam transmitir (embora, verdadeiramente de algumas nem seja conhecido o que pensam nem o que do seu curriculo as recomendou, e sobre isso não podia haver dúvidas, e há que ultrapassar esta falha).
- Outras defendem posições que são o oposto do que outras defendem e que não estão no Grupo. E agora?
- Há, de qualquer jeito, algo que ressalta na esfera das individualidades e que foi detetado por muitos e que nos chegou: o seu estatuto de reformados. Ora, até pusemos «água na fervura»: vamos lá, dissemos, parece que é preso por ter cão e preso por não ter, dirão. E até se pode saudar esta aposta do Ministério no envelhecimento ativo... ( mas, pensando bem, tudo parece muito desequilibrado, e já falam com a conhecida imagem «brigada do reumático»). Não havia necessidade. Um aspecto a sublinhar, talvez através da transmissão oral os mais velhos possam dizer sobre o passado e ajudar a colmatar a falta de informação e conhecimento que existe ... E se calhar até foi por isso. Aqui no Elitário Para todos já tivemos uma categoria designada RELEMBRAR O PASSADO NÃO SERÁ MAU ... que tinha essa filosofia. Por exemplo recordámos:
E digam-nos, porque não se aciona o Conselho Nacional de Cultura para todo este processo? E como se vai compatibilizar tudo isto com as situações de emergência vividas no terreno e com as iniciativas de quem não se conforma com as decisões de que foram objeto? E também com as Resoluções da Assembleia da República, e ...
Como se vê, muitos «mas» ou equivalentes ... Aguardem-se os próximos capitulos. E, claro, a REINVENÇÃO do sistema. Não se vai lá com «buchas», como há muito, muitos dizem. E há que continuar a dizê-lo, aos Governantes, à Assembleia da República, às Populações. Alguém em algum momento vai ouvir.
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