quarta-feira, 6 de junho de 2018

HONESTAMENTE, SERÁ POSSÍVEL ESTE MINISTÉRIO DA CULTURA IR ATÉ AO FIM DA LEGISLATURA?

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Abençoada Comunicação Social que nos ajuda a clarear o que é fusco. Por exemplo, através do artigo do Observador da imagem acima, a que chegámos, mais uma vez,  através dos Alertas Google, percebemos o Aviso a que nos tínhamos referido no post POR FAVOR, FAÇAM DESPACHOS QUE TODA A GENTE PERCEBA! . Sabemos que até já havia apostas para se decifrar o seu conteúdo. E dos conhecidos ninguém acertou nas razões do Governante. Como se pode ler na notícia:
 «(...) Por indicação do secretário de Estado da Cultura, Miguel Honrado, transmitida a 9 de maio de 2018, à presidente da Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP), Maria Júlia Ladeira, o concurso com vista ao recrutamento para o cargo de diretor-geral da DGArtes “foi anulado (…), por se ter verificado um erro nos pressupostos de avaliação do perfil de um dos candidatos (…), passando a proposta de designação a ter apenas dois candidatos”, não cumprindo o estabelecido na lei.
Questionada a CReSAP sobre o motivo pelo qual foi anulado o concurso, referido no despacho hoje publicado (n.º 5552/2018), a comissão informou que este foi anulado por Miguel Honrado “ter considerado não ter três candidatos” para poder designar o diretor-geral das Artes de entre os três nomes propostos. “Este facto ficou a dever-se a ter sido considerado que um dos candidatos não possuía licenciatura há mais de dez anos, como a lei estabelece”, explicou a CreSAP. (...)».
 Mas como é que alguém pode compreender isto? Vejamos: a questão da licenciatura já se tinha colocado, e ainda assim os Governantes da Cultura mantiveram a visada como Diretora-Geral em regime de substituição durante praticamente dois anos. Ilegalmente?, perguntamos nós. E não foi por esses motivos que ela foi demitida. Mais: não é da competência da CRESAP avaliar desse quesito?
Relativamente a ter ou não três nomes, também «não pega». É só uma questão de memória: precisamente, o dirigente que antecedeu a aqui visada, quando foi nomeado apenas restava ele como candidato, dado que os outros dois tinham desistido pelo facto de a decisão se ter «eternizado». 
Uma pessoa perante isto já nem sabe a quem apelar para que seja  colocado um módico de normalidade em toda esta embrulhada ...
E  questões em que se insiste: faz sentido abrir um concurso quando está diagnosticado que a DGARTES tem de ser refundada? Quando não se percebe quais são os PERFIS DOS DIRIGENTES?  Não seria melhor declarar «calamidade» e nomear uma COMISSÃO para fazer face ao óbvio problema na esfera do SERVIÇO PÚBLICO  NAS ARTES? Como muitos há muito afirmam: o problema não é apenas de verbas. Como os factos o provam, outras estruturas e outros protagonistas teriam desde início obtido  mais dinheiro: o que  já se conseguiu e o que falta conseguir! ADIAR O PROBLEMA É AGRAVAR O PROBLEMA.Mas será assim tão difícil  ver!
Entretanto, parece que só nos resta o seguinte apelo: querida comunicação social, não larguem o assunto ..., a bem da cultura e das artes. 
E, cada vez mais, a AUDITORIA que muitos reclamam faz sentido.

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