sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

EM LISBOA O PCP PROPÔS E FOI APROVADO |um «Conselho Municipal de Cultura»

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A ideia afigura-se excelente. E a sua existência como costumamos dizer «vem nos livros».Se formos ao passado, na Cultura,  tanto no Central como no Local, formal e informalmente, houve boas experiências - em termos institucionais e quanto a práticas, lá, no terreno. Contudo, ao longo dos tempos não será dificil concordar que há quem confunda «executivo» com «consultivo», quem transforme o Conselho Consultivo num Conselho Coordenador. Numa entidade administrativista, burocrática, sem chama, sem sonho, ... Sem futuro. Mais ou menos isto: juntam-se os que é suposto serem aconselhados a falarem uns com os outros. Em regra são a maioria, mesmo que haja outras pessoas. Lamentamos,  mas isso conceptualmente, genuinamente, não é um «Conselho Consultivo».Depois, este Consultivo é de natureza estratégica, e no que existe também não vemos muito quem se consiga libertar da tirania do curto prazo para pensar o que vem aí, ou deva ser ambicionado, e o mostre em termos globais, integrados e a prazo. De forma sintética e transparente.
Certamente que haverá excepções, mas não será dificil mostrar que as «nossas instituições não sabem ouvir» ... Alguns criam as «coisas» só porque é modernaço.
Um desejo, que não venha a ser uma réplica do que é o Conselho Nacional de Cultura (CNC). Conheça-se o que existe no País e lá fora, mas não se mimetize. Crie-se à medida do Municipio, de Lisboa. Seja «único», à luz do Desenvolvimento Sustentável = economia, social, ambiente, governação, cultura. Como se vê, O CNC existe, coisa que muitos ignoram, nomeadamente os do «Setor», e ninguém sente a sua falta. Ilustremos, nesta bagunça que é o financiamento às artes ninguém se lembrou de recorrer ao CNC ! 
Ainda, estamos no século XXI, e as possibilidades tecnológicas no limite permitem-nos que ouçamos todos que queiram ser ouvidos. O que nos faltará serão estudos, e o pensamento de quem cruza o manancial de informação existente ... Estaremos em realidades que antes de se resolverem «de braço no ar» têm um grande caminho a percorrer, esperando-se que os protagonistas ... não nos brindem com «achismos» ...
Claro, vamos ficar atentos!, até porque por aqui, pelo Elitário Para Todos, há gente do Municipio de Lisboa.        


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