sexta-feira, 24 de abril de 2020

INÊS NADAIS |«Ministério da Cultura precisa-se (agora ainda mais urgentemente)»




Começa assim:

«A terrível paragem forçada a que o novo coronavírus submeteu o país não se transformou, no caso particular do Ministério da Cultura (MC), no choque de realidade que faltava para finalmente se vislumbrar um pensamento com princípio, meio e fim num sector que o Governo (pelo menos oficialmente) diz considerar estratégico — ainda que nunca tenha querido consagrar tal statement no altar orçamental onde os compromissos sérios são consumados. Desde a primeira declaração de estado de emergência, sucedem-se, vindas do Palácio da Ajuda, as promessas de atenção a um tecido socioprofissional quase integralmente paralisado, porque esmagadoramente dependente da possibilidade de fruição pública, colectiva, do seu trabalho. Mas o que até agora saiu do gabinete de Graça Fonseca confirma o padrão errático e voluntarista que tem caracterizado a sua gestão da pasta — juntamente com a convicção pessoal e política da actual ministra de que uma parte do papel do Estado na área da Cultura pode ser delegada nas empresas e na sociedade civil.(...)». Leia na integra.


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