«O romance finalista do Prémio Leya, em 2017, conta a história de um escritor em fase de bloqueio criativo, que não consegue estabelecer pontes entre a realidade e o seu passado. Viúvo e só, tenta, através dos seus diários de adolescente, recapturar a memória e reconstrui-la. Paralelamente, vai estabelecendo convívio com alguns vizinhos, tão idosos e sós quanto ele. Falam dos seus passados, fumam charutos e bebem bons uísques, fazem curtas viagens. Entretanto, apaixona-se pela vizinha do apartamento e descobre que é, afinal, uma serial killer. É um romance dentro de um romance “com muitos cadáveres às costas”, como refere um dos inspetores que tentam deslindar a trama. Até que ponto é que a realidade penetra a ficção e vice-versa». Tirado daqui.
Sobre o autor, Domingos Lobo, veja neste endereço.
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