«Rui Chafes (Lisboa, 1966) e o Museu de Serralves apresentam Chegar sem partir, uma grande exposição que se estende do interior do edifício aos jardins exteriores do museu, que servem como inspiração e cenário para uma reflexão sobre a diversidade da sua prática escultórica. Com curadoria de Philippe Vergne e Inês Grosso e planeada em estreito diálogo com o artista, esta mostra cobre mais de três décadas de atividade e convida-nos a revisitar momentos marcantes do percurso de um dos mais relevantes escultores da atualidade.
Com uma obra teórica conceptualmente ancorada nas premissas fundamentais do gótico tardio e do romantismo alemão, enriquecida pelas heranças universais de Marcel Duchamp (1887–1968), dos pós-minimalistas americanos e de artistas incontornáveis como Joseph Beuys (1921–1986), Chafes é um autor que se define por uma consistência e rigor incomuns na criação de famílias de objetos enigmáticos e misteriosos, sombras ou negativos de um mundo que encarcera e aprisiona o vazio, o silêncio absoluto: casulos, ninhos, insetos, couraças, máscaras ou peças de vestuário representam simultaneamente uma memória e uma pele que protegem e anunciam um corpo ausente». Daqui.
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