Assim é: temos mais um estudo na esfera da cultura, assente em questionário e entrevistas, em grupos focais, e numa alargada bibliografia, desenvolvido, diríamos, num curto espaço de tempo. Sobre o trabalho palavras de quem o encomendou: «Ana Paula Amendoeira, diretora regional de Cultura do Alentejo, congratulou-se com a criação desta “fotografia sobre a dimensão” do setor na região alentejana, acrescentando que “este estudo é um documento que informa a decisão, que foi feito com rigor, com métodos científicos e é independente e que nos vali uma série de informações e contributos importantes para a decisão”». Veja aqui.
E das sínteses finais elegemos, de entre o muito que podíamos escolher, isto:«O reforço da afirmação da cultura deverá passar pela definição de uma Estratégia e de um Plano Regional de Cultura bem como pela ação da DRCAlentejo dando continuidade à sua prática de proximidade de escuta, de interação com todas as iniciativas e de reconhecimento de recursos».
Com todo o respeito pelo trabalho das pessoas envolvidas, algumas notas após a leitura, confessemos, breve do estudo:
- Estamos perante o que comummente, se designará, e nisso nos incluímos, por estudo académico que, e usemos as palavras da Diretora Regional, nos dá um «RETRATO» mas, como se diz no mundo da gestão, do que se precisará é de um «FILME» que deve (e pode) estar disponível em tempo real. A gestão de um qualquer território e de uma qualquer organização não pode depender de um estudo pontual como o aqui em causa para saber o que ele revela.
- Confirma-se o que qualquer pessoa sabia ou intuía: não há Estratégia, não há Plano Regional para a Cultura. Bom, mas se isso não existe a nível NACIONAL ..., como poderá acontecer no âmbito local ou regional? Curiosamente, esta articulação não tem foco no estudo.
- Como também não tem centralidade uma comparação com o que se passa «lá fora»...E nesta atmosfera lembrámo-nos destes trabalhos:
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