quinta-feira, 18 de agosto de 2022

«ESCRITORES A NORTE» E POLÍTICAS PÚBLICAS


A notícia que nos chegou:«Documentários “Escritores a Norte” disponíveis online». Acima o de Aquilino Ribeiro. Depois fomos em busca de saber mais. Os escritores abrangidos:


 
 
 
O que se pode ler no site da Direção Regional de Cultura do Norte : «Com o propósito de contribuir para a divulgação e preservação da memória do vasto património literário e cultural presente na região Norte, a Direção Regional de Cultura do Norte concebeu e coordenou o projeto Escritores a Norte.

Assente no conceito de redes e dinâmicas de colaboração conjuntas, Escritores a Norte visa também a promoção do conhecimento mútuo e a partilha de atuações e boas práticas entre os espaços abrangidos pelo projeto.

À Direção Regional de Cultura do Norte associaram-se, enquanto parceiros neste projeto, fornecendo, carregando e atualizando conteúdos e informações disponíveis no portal, os seguintes equipamentos culturais, destacando-se como instituições que salvaguardam a memória, vida e obra, dos escritores aqui referenciados: Casa das Quintans, em Mesão Frio, residência dos escritores Domingos Monteiro, Pina de Morais, Graça Pina de Morais e Lisa Pina de Morais; Casa de Camilo Castelo Branco, em São Miguel de Seide; Casa Museu Ferreira de Castro, em Ossela; Casa Museu Guerra Junqueiro e Fundação Maria Isabel Guerra Junqueiro e Luís Pinto Mesquita Carvalho, no Porto; Casa de José Régio, em Vila do Conde; Casa de Miguel Torga e Espaço Miguel Torga, em São Martinho de Anta; Fundação Aquilino Ribeiro, com a Casa de Aquilino, em Soutosa; Fundação Cupertino de Miranda, detentora do acervo pessoal de Mário de Cesariny e Fundação Eça de Queiroz, com a Casa de Tormes, eternizada por Eça em A Cidade e as Serras.

Os documentários produzidos no âmbito do projeto Escritores a Norte estão disponíveis para visualização no nosso site e também no nosso canal de YouTube».


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Bom, desde logo, aqui pelo Elitário Para Todos há gente do NORTE que logo penetrou no Projeto. Com gosto  o está a fazer. E é sabido o quanto se defende a preservação da MEMÓRIA: de todos os lados - de Norte a Sul. «Mas», e há sempre um «mas», e aproveitando o momento explorando também nós o caso da contratação para a avaliação das políticas públicas que está a ocupar a comunicação social - veja por exemplo 

Medina contratou no privado. Governo tem "consultora" dentro do Estado para avaliar políticas públicas -,

e tendo presente  o tanto  que foi dito por políticos, jornalistas e comentadores, o que nos assalta:

  • Dá ideia que verdadeiramente não sabemos como está estruturada a nossa ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA começando por políticos e acabando em jornalistas. Seria útil analisar ao pormenor o que foi dito e escrito.
  • Comentadores, e demais profissionais, e certamente  população em geral, não fazem ideia de como o Ensino (e a investigação) preparam para a Gestão Pública, nomeadamente para a formulação e acompanhamento das Políticas Públicas.
  • É certo que todos nos dizem que a Administração precisa de ser reformada, não se percebendo por isso a razão da não implementação da ORÇAMENTAÇÃO POR PROGRAMAS prevista na Lei e constantemente adiada a nível Nacional e em cada organismo. A técnica não engana: cada iniciativa, cada ação, desde que nasce tem de estar inserida numa POLÍTICA formulada com teoria e técnica sem o que não é possível  acompanhamento e avaliação digna desse nome.
  • Enquanto aquilo não acontecer é ver organismos, comissões, assessores, grupos de trabalho,... a proliferarem: todos a fazerem a mesma coisa, sem hierarquias,  numa barafunda que em vez de favorecerem a transparência tornam tudo mais fusco. E há coisas que ninguém faz ...
Pois é, neste quadro, qual é a POLÍTICA do MINISTÉRIO DA CULTURA para a matéria com que se começou este post?
 


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