Veja aqui
A Mostra São Palco 2022, com curadoria de Jorge Louraço Figueira, é um ciclo teatral que decorre em várias cidades portuguesas, uma rede de programação a pretexto da comemoração da declaração da independência do Brasil, em 1822.
No último trimestre 2022 será realizada uma série de
eventos, entre espetáculos, conversas, conferências, oficinas, em várias
cidades. A seleção dos eventos foi feita numa tentativa de articular várias
narrativas sobre a história cultural de Portugal e Brasil.
Trata-se de uma atividade apoiada pela Itaú Cultural
(BR), Direção Geral das Artes, Programa Garantir Cultura, Rede de Teatros e
Cineteatros Portugueses, Programa Iberescena e Município de Coimbra.
Projeto do Teatrão em coprodução com o Teatro Académico
de Gil Vicente, o Convento São Francisco (Coimbra), o Teatro Aveirense
(Aveiro), Cineteatro Louletano (Loulé), o Coliseu do Porto AGEAS e o Teatro
Nacional São João (Porto), o Teatro-Cine Torres Vedras (Torres Vedras), o
Teatro Sá da Bandeira (Santarém) e o Teatro Oficina (Guimarães).
Em 2022 passam duzentos anos da independência do
Brasil (declarada a 7 de setembro), datas redondas que servem de pretexto para
refletir sobre a arte e cultura brasileiras, e que pretendemos assinalar com a
terceira edição da Mostra São Palco, dando a conhecer a criação brasileira,
através da apresentação de espetáculos de teatro vindos do Brasil em várias
cidades.
O crescimento da comunidade brasileira em Portugal, e
em Coimbra em particular, além da intensidade do intercâmbio cultural,
artístico e académico, impõem uma reflexão sobre o que foi feito e o que se
poderá vir a fazer em conjunto, que esta efeméride enquadra involuntariamente.
Gente cá da casa, ao ver esta «Mostra São Palco», não resistiu e exclamou: como o TEATRÃO cresceu! É que esteve lá na origem quando apareceu no âmbito da COIMBRA CAPITAL DO TEATRO 92 (que depois se prolongou por 1993), e - aqui fica como curiosidade - até foi sugestão sua a designação «TEATRÃO». Nesta de olhar o passado foi-se ao site da Companhia, e não se vê referência a esse tempo, ou seja, ao começo. A Coimbra Capital da Cultura veio mais tarde... Logo que haja tempo vai procurar-se memória sobre a CCT92/93, como já prometemos noutra ocasião, sendo que ela devia existir institucionalmente como não nos cansamos de reclamar. Havia um Comissariado que tinha à frente Ricardo Pais. Ah, e no inicio, MANUEL GUERRA foi, digamos, o «pivot» do Projeto. Sem ele ...
E muitos concordarão que esta «Mostra São Palco» pode muito bem servir de pretexto para, nomeadamente, se refletir a forma como se financiam as ARTES no nosso País. Não sendo o essencial, mas tem a sua importância, pense-se, ilustrando, nas «candidaturas» que terá de haver para um Agente Cultural conseguir captar verbas das que estão espalhadas por aí ...
Sem comentários:
Enviar um comentário