domingo, 28 de agosto de 2022

«Mostra São Palco»

 

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A Mostra São Palco 2022, com curadoria de Jorge Louraço Figueira, é um ciclo teatral que decorre em várias cidades portuguesas, uma rede de programação a pretexto da comemoração da declaração da independência do Brasil, em 1822.
No último trimestre 2022 será realizada uma série de eventos, entre espetáculos, conversas, conferências, oficinas, em várias cidades. A seleção dos eventos foi feita numa tentativa de articular várias narrativas sobre a história cultural de Portugal e Brasil.

 Trata-se de uma atividade apoiada pela Itaú Cultural (BR), Direção Geral das Artes, Programa Garantir Cultura, Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses, Programa Iberescena e Município de Coimbra.

Projeto do Teatrão em coprodução com o Teatro Académico de Gil Vicente, o Convento São Francisco (Coimbra), o Teatro Aveirense (Aveiro), Cineteatro Louletano (Loulé), o Coliseu do Porto AGEAS e o Teatro Nacional São João (Porto), o Teatro-Cine Torres Vedras (Torres Vedras), o Teatro Sá da Bandeira (Santarém) e o Teatro Oficina (Guimarães).

Em 2022 passam duzentos anos da independência do Brasil (declarada a 7 de setembro), datas redondas que servem de pretexto para refletir sobre a arte e cultura brasileiras, e que pretendemos assinalar com a terceira edição da Mostra São Palco, dando a conhecer a criação brasileira, através da apresentação de espetáculos de teatro vindos do Brasil em várias cidades.

O crescimento da comunidade brasileira em Portugal, e em Coimbra em particular, além da intensidade do intercâmbio cultural, artístico e académico, impõem uma reflexão sobre o que foi feito e o que se poderá vir a fazer em conjunto, que esta efeméride enquadra involuntariamente.



Gente cá da casa, ao ver esta «Mostra São Palco», não resistiu e exclamou: como o TEATRÃO  cresceu! É que esteve lá na origem quando apareceu no âmbito da COIMBRA CAPITAL DO TEATRO 92 (que depois se prolongou por 1993), e - aqui fica como curiosidade - até foi sugestão sua a designação «TEATRÃO».  Nesta de olhar o passado foi-se ao site da Companhia, e não se vê referência a esse tempo, ou seja,  ao começo.  A Coimbra Capital da Cultura veio mais tarde... Logo que  haja tempo vai procurar-se memória sobre a CCT92/93, como já prometemos noutra ocasião,  sendo que ela devia existir institucionalmente como não nos cansamos de reclamar. Havia um Comissariado que tinha à frente Ricardo Pais. Ah, e no inicio,  MANUEL GUERRA foi, digamos, o «pivot» do Projeto. Sem ele ... 

 

E muitos concordarão que esta «Mostra São Palco» pode muito bem servir de pretexto para, nomeadamente, se refletir  a forma como se financiam as ARTES no nosso País. Não sendo o essencial, mas tem a sua importância, pense-se, ilustrando, nas «candidaturas» que terá de haver para um Agente Cultural conseguir captar verbas das que estão espalhadas por aí ...




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