Excertos: «Com edição bilingue, nas línguas portuguesa e inglesa, a primeira publicação-guia sobre o Turismo de Arte em Portugal pretende ser um convite para descobrir a arte contemporânea em Portugal. O PARTE BOOK insere-se na iniciativa PARTE - Portugal Art Encounters, um programa anual que apoia a internacionalização do sistema de Arte Contemporânea em Portugal. (...).A apresentação deste guia surge em paralelo com o PARTE - PORTUGAL Art Encounters que mostra Portugal a curadores internacionais e os convida a refletir sobre o conhecimento impulsionado pela arte contemporânea. Coimbra foi a primeira cidade do país a receber o seminário internacional no âmbito deste evento. Na cerimónia de abertura, o presidente da Câmara Municipal de Coimbra, José Manuel Silva, descreveu esta iniciativa como "inédita, provocante e ambiciosa". O autarca destacou o facto de Coimbra ser a primeira cidade do país a receber o evento, o que, diz, está em sintonia com o lugar que a cidade quer ocupar na cena nacional e internacional da Arte Contemporânea.José Manuel Silva acredita "que é fundamental valorizar e trabalhar a arte contemporânea e aprofundar o diálogo e cruzamento entre os universos da cultura e do turismo, criando-se e potenciando sinergias, práticas colaborativas e potencialidades convergentes".Dia 6 de agosto, a cidade de Loulé recebe a segunda parte deste evento, com novas discussões em torno da arte contemporânea».
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Com curiosidade ouvimos a notícia na Rádio sobre a «PARTE - PORTUGAL Art Encounters». E depois fomos à procura de saber mais. E confessemos que nos suscitou desde logo atenção a designação PARTE: é que, como dizer, um movimento PARTE está subjacente a este blogue, ou seja, por trás do ELITÁRIO PARA TODOS. E, então, uma boa ocasião para lembrarmos o início:
De lá: Dissemos no post anterior que este Blogue é da PARTE - Plataforma das Artes do Espectáculo. Mas, verdadeiramente, o que é a PARTE? Revisitemos o início com o acontecimento que a originou, pelo menos na designação: um encontro que houve no Centro Nacional da Cultura, em Junho de 2005, em que foram oradores, entre outros, Guilherme de Oliveira Martins, Rui Vieira Nery, Miguel Azguime, José António Bandeirinha, Fernando Mora Ramos , Vasco Welenkamp, Maria do Céu Guerra, E as interrogações assinaladas no «Press Release» que o divulgou não deapareceram, podendo dizer-se que o debate tem de continuar, e agora recorrendo-se a outros instrumentos como é este blogue e o site que lhe está associado - PARTEplataforma - sem se abondonarem os encontros face - a - face. Do que se escreveu na ocasião:
Procurando, naturalmente, chegámos ao site da «Portugal Art Encounters» - https://portugalartencounters.com/. E ficamos a saber isto: «PARTE Portugal Art Encounters é um programa anual e de continuidade que apoia a internacionalização do sistema da Arte Contemporânea em Portugal. Reforça a relação histórica entre Arte e Turismo, para afirmar Portugal como destino de referência no circuito artístico.
O programa concretiza-se em dois circuitos consecutivos PARTE Circuits, que culminam com a realização do seminário internacional PARTE Summit e o lançamento da publicação PARTE Book.
PARTE é um programa da empresa Flamingo Circuit, desenvolvido em parceria com o Turismo de Portugal, I.P. e conta com o apoio do Ministério da Cultura / Direção-Geral das Artes, no âmbito da dinamização da Rede Portuguesa de Arte Contemporânea (RPAC)».
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Por acaso ainda não conseguimos ver bem o que aqui está em causa. Mas uma coisa é facto: estamos perante um programa de uma EMPRESA do mundo dos negócios. Certo? E já é sabido que por aqui pensamos que os negócios no âmbito das artes devem ser apoiados como quaisquer outros. Com regras. E é por isso que defendemos que não se deve confundir SERVIÇO PÚBLICO DE CULTURA com as designadas INDÚSTRIAS CULTURAIS E CRIATIVAS (ou designação equivalente). Há que ter POLÍTICAS PÚBLICAS para cada um dos campos, a bem dos dois.
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Esta coisa de uma vez mais no dizerem «pela primeira vez», deixa-nos «a pulga atrás da orelha». Certamente que o que se publica hoje beneficiará das tecnologias entretanto descobertas. Procurem, procurem, e vão ver que no passado já houve publicações. E uma curiosidade: verdadeiramente, quem na esfera do Ministério da Cultura trata hoje de uma maneira integrada da designada «Arte contemporânea» no âmbito das Artes Plásticas? Antigamente sempre houve serviços próprios e mesmo Organismo autónomo... A propósito: veja no blogue de Alexandre Pomar.
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E uma vez mais nos lembramos da Conversa da Cerca do Festival de Almada desde ano, onde se alertava para as coisas que vão acontecendo sem que verdadeiramente se dê por elas... E à partida serão inatacáveis. Mas precisamos de perceber ... E vamos procurar saber mais sobre o que aqui está em causa ...
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E há quem olhando, e «cheirando», o que vai acontecendo à volta, e como acontece, se lembre de filme de Ingmar Bergman, O OVO DA SERPENTE.
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