terça-feira, 16 de agosto de 2022

ÁLVARO SIZA |«(...)“Na arquitectura, vejo proximidade imediata com a poesia e a música, mas também com a escultura e a pintura, claro, com o cinema, muitíssimo, e ainda com a literatura e o ballet”, acrescenta, indicando a presença do ritmo como denominador comum das diferentes artes.(...)»

 


Recorte do jornal Público de 13 AGO 2022

 

Chegámos aos «Livros de Álvaro Siza» pelo artigo do Público a que se refere a imagem. Se puder não perca. Começa assim: «Na passagem do 89.º aniversário de Álvaro Siza, no passado dia 25 de Junho, a editora Monade decidiu assinalar a data partilhando com os seus leitores uma lista com os 15 livros e publicações que mais têm marcado a vida do arquitecto nascido em Matosinhos em 1933. E associou a essa iniciativa a recolha de um stock com esses títulos - disponíveis para venda no site da editora -, mesmo se alguns deles são especialmente raros, ou se encontram esgotados. Nessa lista, ressalta a presença da poesia, a rivalizar em número de títulos com a arquitectura: sete livros da disciplina profissional do arquitecto contra seis de poemas, a que se acrescentam dois volumes de literatura. “A poesia e a arquitectura são da mesma família”, diz Siza ao PÚBLICO, revendo a sua lista no escritório junto ao rio Douro, aceitando o desafio de comentar e, de algum modo, justificar as suas escolhas editoriais. Na arquitectura, vejo proximidade imediata com a poesia e a música, mas também com a escultura e a pintura, claro, com o cinema, muitíssimo, e ainda com a literatura e o ballet”, acrescenta, indicando a presença do ritmo como denominador comum das diferentes artes. “Se analisarmos, por exemplo, o que é o percurso no espaço de uma construção, há uma espécie de ritmo, entre a continuidade e a paragem, entre um corredor e uma porta, como na música e no cinema”, especifica Siza, lembrando os diferentes andamentos de uma sinfonia, ou a passagem de um travelling a um grande-plano no cinema.

Do lado dos livros de arquitectura, algumas notas curiosas são a referência a um só autor português — sem surpresa, Fernando Távora, seu professor na Escola de Belas-Artes do Porto e depois companheiro de viagem (e de viagens) pelo tempo adiante —, ao lado de outros arquitectos, críticos e ensaístas de diferentes países. (…)».

Podemos ver a lista  no site da Editora Monade:

 

 Veja aqui

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Em síntese: uma «master class» para profissionais e leigos onde, a nosso ver, a importância da cultura e das artes atravessa tudo. É o que costumamos dizer a favor de um SERVIÇO PÚBLICO do setor: há um conhecimento e um prazer que só a CULTURA e as ARTES nos podem proporcionar.

 

 

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