Sobre o Orçamento do Estado para a Cultura 2023 já há quem tenha feito contas e segundo o racional do 1% continuamos longe dessa meta. Muito longe. Pelas contas feitas pelo Ípsilon a situação é esta: «(...)Mas, olhando para o bolo geral do Estado, a área da cultura
continua a representar apenas 0,43% da despesa total consolidada da
administração central (há um ano não chegava aos 0,3%), muito longe da mítica
meta de 1% do OE. (...)». Confirmado o que não surpreende, podíamos fazer um intervalo e com a mesma veemência do 1%, alinhando-se com os que se centram no «1% para quê?», por favor Governo fixem o SERVIÇO PÚBLICO DE CULTURA a que temos direito e estruturem-no e registem-no num PLANO DE DESENVOLVIMENTO que nos mostre opções hierarquizadas, organizado em Programas e Projetos ... Como se aprende em escolas, em ministérios de referência estrangeiros, e está fixado em diversos diplomas ... E há manuais ... Ah, e também podem procurar o que já se fez no Ministério da Cultura/Secretaria de Estado da Cultura ... Chegou a ser referência quando elaborou orçamentos adotando o «Orçamento-Programa»/«Orçamento Base-Zero» - (bem vistas as coisas a técnica é a mesma) ... Mas para tudo isto é preciso começar por se ter um Ministério da Cultura digno desse nome ... E Oposições «aguerridas» que vejam as árvores e a floresta ... Mas quem nos ouve? Para terminar por agora: expliquem-nos porque não podem vir «mais uns euros para a cultura» - quase parece um enigma ... E qual será, afinal, o PLANO E ORÇAMENTO ideal para a Cultura do Governo PS ? Aquilo de a «torto e a direito» nos dizerem que também queriam mais ... não colhe. Somos adultos, e temos que respeitar «a geração mais preparada de sempre», mas a herança que recebem na CULTURA esmaga-os, não havendo maneira de se livrarem dela ... Será que é isto que se está a passar com o Ministro?
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