Em particular, se era leitor dos artigos de opinião de Manuel Loff, talvez lhe interesse as intervenções a que tem dado rosto na Assembleia da República onde está Deputado. Um excerto da que se refere a imagem acima onde certamente trabalhadores da cultura se reveem:
«(...) Desde a introdução deste regime no nosso país que as Empresas de Trabalho Temporário perceberam o vasto campo de oportunidades que surgia para acelerar o processo de fragilização das relações laborais, reduzindo os custos de trabalho e fragilizando e desestabilizando as relações laborais através da compressão dos salários e dos direitos. O mais cínico de tudo isto é que as ETTs se oferecem abertamente às empresas que as contratam (as chamadas “empresas utilizadoras” desta mão de obra frágil) para exercer “o poder de autoridade e direção sobre a força de trabalho”, dessa forma desresponsabilizando as empresas utilizadoras e ajudando ao seu processo de acumulação de lucros . O recurso às ETTs para recrutamento de trabalhadores que respondem a necessidades permanentes das empresas utilizadoras passou de exceção a regra.
A precariedade no trabalho é inaceitável, é um fator de instabilidade e injustiça social e sabemos bem como compromete o desenvolvimento e o perfil produtivo do país. A precariedade não é uma inevitabilidade. É o emprego com direitos que representa uma condição e fator de progresso e justiça social.(...)». Aqui na integra.
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