É verdade, ainda não estamos refeitos do que relatamos no post O
QUE É ISTO? | será que os governantes podem dizer o que lhes apetece ! |
AINDA BEM, FICAMOS A CONHECÊ-LOS MELHOR | NO CASO DA CULTURA O QUE SE
VÊ PELO MENOS PARA ALGUNS É DE «ARREPIAR», e deve ter sido por isso que numa das visitas recentes ao site do Ministério da Cultura de França reparámos nisto: Nomination de Caroline Simpson Smith à la direction du Théâtre-Sénart, scène nationale à Lieusaint. Ou seja, uma vez mais, invejamos o universo da intervenção do Estado francês nas Artes - sem medo da «funcionalização dos artistas» de que fala o nosso Ministro da Cultura. Eventualmente, pensará que são uns antiquados esses franceses. Como concluirá Senhor Governante, no caso estamos face a uma «Scène Nationale» em que há articulação entre «o local» e o «central», em formato bem diferente do que acontece com os nossos «concursos para tudo» e que o Senhor Ministro «adora» ...
Atentemos nesta passagem da nomeação:
O Senhor Ministro se calhar nem sabe mas também já tivemos as «nossas convencionadas» - veja o Despacho Normativo n.o 43/96, do primeiro governo António Guterres, do Secretário de Estado Rui Vieira Nery - Excerto:
E, depois, projetou-se desenvolvimento, que incluía, por exemplo, no caso do Teatro, CENTROS DRAMÁTICOS ..., à luz dos CENTROS REGIONAIS DAS ARTES de iniciativa da Administração Central mas em parceria, em especial com as outras Administrações.
Ah, já agora, também tratam do Mecenato, em França: veja aqui. Mas sobre isso faz sentido que se aborde para lá dos benefícios fiscais, e mesmo para lá dos benefícios de imagem. Conhecerá o Senhor Ministro os estudos que neste domínio se fizeram no IPAE/DGARTES? Contudo, as coisas evoluem, e o melhor mesmo agora é recorrer ao PARADIGMA DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL.
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