«O anterior diretor artístico do TNSJ regressa também àquela que é, nas suas palavras, “provavelmente a peça mais nostálgica, melancólica e lírica de Samuel Beckett”, e para a qual assinou não só a encenação, como também a cenografia e o figurino. O espetáculo estreia a 13 de abril no Teatro Carlos Alberto. (...)».
«Longa Jornada Para a Noite, do dramaturgo
norte-americano Eugene O’Neill, é uma peça de
reencontros e regressos ao Teatro Nacional São João. Para percorrer esta Longa
Jornada, o Ensemble – Sociedade de Actores, histórico parceiro
de repertório do TNSJ, convocou um conjunto de nomes indissociáveis da
identidade artística deste Teatro Nacional. (...)»
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E o nosso e-mail inunda-nos com informação sobre o
TNSJ, na sequência, naturalmente, do sistema de «alertas» concebido. Selecionamos os dois trabalhos acima, a que se acrescenta o programa da RTP «Primeira Pessoa» sobre Ricardo Pais cuja apresentação começa assim:«Refundou o conceito de Teatro Nacional no S. João no Porto, que geriu, decidiu e dirigiu artisticamente durante mais de uma década.
É um homem com uma identidade forte e um curriculum invejável, que reúne uma obra diversificada entre clássicos e modernos. É visto pelo seus pares como um encenador inovador e protagonista. (...)».
É um homem com uma identidade forte e um curriculum invejável, que reúne uma obra diversificada entre clássicos e modernos. É visto pelo seus pares como um encenador inovador e protagonista. (...)».
Inevitavelmente,
a conjugação de tudo isto levou-nos a assuntos que a nosso ver são de reflexão
permanente e com frequência ocupam o blogue Elitário Para Todos - ainda recentemente NÃO ESTÁ FÁCIL A VIDA DE ASSISTENTES DE SALA | Reflectir os Teatros Nacionais é preciso ... Vamos a isso, mais umas achegas.
Assim, de repente, «as más línguas» até podiam alegar que se verifica uma «endogamia artística» neste Teatro Nacional. Bom, cá por nós, como espetadores, que venha ela porque não nos cansamos do «conjunto de nomes indissociáveis da
identidade artística deste Teatro Nacional» agora uma vez mais convocados pelo TNSJ. Mais, até se defende a existência de um CORPO ARTÍSTICO RESIDENTE para dar a tal identidade. Mas ... Pois é, mas ... Qual é a letra e o espírito da política pública inerente às UNIDADES DE PRODUÇÃO DO ESTADO? Na circunstância no Teatro. Por exemplo, embora talvez coisa menor: como se mede o tempo? De facto 10 anos é muito tempo ... Mas dados os resultados, quem sabe deva ser o «referencial». Para os «Nacionais», mas também para os outros.
Contribuindo para se continuar a pensar mais este elemento: a Lei orgânica do TNSJ, publicada em 1997, elaborada no tempo do primeiro Governo António Guterres, quando era Secretário de Estado Rui Vieira Nery. E até ajudará a retificar alguns pormenores que se ouviram - se é que alguém está interessado nisso. Contudo, é o institucionalizado de quando começou a «refundação» falada. O Preâmbulo:
Um pormenor - curioso? -, a caminhada desta «ODISSEIA TNSJ» (talvez, diferente do TNDMII, prefiram EPOPEIA ...), com figuras tão vincadas, foi iniciada por outras figuras, maiores - Cristina Reis e Luís Miguel Cintra. De um outro teatro - a CORNUCÓPIA. Para muitos NACIONAL - sem precisar de o ser. Com esta peça:
Rematando, Luís Miguel Cintra foi também, há dias, acolhido no universo TNSJ como
referimos no post PARA ESTE DIA MUNDIAL DO TEATRO 2023 | «Pequeno Livro
Arquivo - pensamentos, palavras, actos e omissões» | DE LUÍS MIGUEL CINTRA.
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