Desde que anunciado que temos aqui no Elitário Para Todos alertado para o assunto da «descentralização da cultura». Continuemos dando agora conta do abaixo-assinado contra a extinção da Direção Regional da Cultura a que se refere a imagem acima. Um excerto do que se pode ler no jornal Público:
«Abaixo-assinado contesta extinção da Direcção Regional de Cultura do Alentejo
Um conjunto de historiadores, arqueólogos, artistas e outros cidadãos com ligações à região elogiam a actuação da DRC do Alentejo e consideram a sua integração na respectiva CCDR “um erro clamoroso”.
Um grupo de 180 pessoas com raízes alentejanas ou ligações à região divulgou esta sexta-feira um abaixo-assinado contra “o projectado desmantelamento” da Direcção Regional de Cultura do Alentejo e a sua integração na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo, que os subscritores deste protesto público consideram “um clamoroso erro”.
Abaixo-assinado contesta extinção da Direcção Regional de Cultura do Alentejo
Lançado pelo historiador e jornalista Eduardo Raposo, director da revista Memória Alentejana, e pelo editor da Colibri, Fernando Mão de Ferro, o abaixo-assinado congrega vários historiadores de relevo, como António Borges Coelho, António Ventura, Luís Farinha ou os arqueólogos Luís Raposo (cronista do PÚBLICO) e Manuel Calado, mas também autarcas, empresários e dirigentes associativos da região, além de um conjunto de artistas de várias disciplinas, incluindo os músicos Vitorino, Janita Salomé, António Chainho, Francisco Fanhais, Manuel Freire e Luís Cília. (...)»
****************************
E o Senhor Ministro da Cultura o que terá a dizer sobre a matéria? Não apenas quanto ao Alentejo mas relativamente a tudo. Ou seja, pode começar por nos explicar a Resolução do Conselho de Ministros n.º 123/2022. Como já tínhamos pedido. Inserido na criação/refundação de um MINISTÉRIO DA CULTURA prometida e nunca cumprida. Senhor Governante, objetivamente a «cassette» com que responde a qualquer que seja a pergunta desta vez é capaz de ser demais ... É isso, tem de haver estudos que necessariamente reflitam o que se passa em volta mas não se consubstanciem num somatório de «artigos de opinião» por mais interessantes que sejam. Isto é, precisamos de POLÍTICAS PÚBLICAS para a CULTURA construidas como «manda o figurino» na esfera da GESTÃO - com ciência, técnica e práticas. Sim, e também «intuição» mas essa não nasce de «estaca», como diz o povo... São precisas muitas «rasas de sal», como diz um provérbio das Beiras ... Os subscritores do abaixo-assinado em defesa do Alentejo parece que as têm! Além de conhecimento dá ideia que trazem sabedoria. Por isso atenção ao «ERRO CLAMOROSO» para que alertam.
Sem comentários:
Enviar um comentário