domingo, 28 de maio de 2023

LEMBRAR «JOSÉ DE CASTRO»

 

Recentemente foi inaugurado o  «Centro Cultural José de Castro». Sobre o acontecimento pode ler-se no jornal Avante»: «(...)Antes, a or­ga­ni­zação do Par­tido da con­ce­lhia de Oeiras emitiu uma nota a saudar a inau­gu­ração, também em Paço de Arcos, do Centro Cul­tural José de Castro, mi­li­tante co­mu­nista, homem do te­atro e do ci­nema, de con­vic­ções na cul­tura e na po­lí­tica (...)». Veja o que se diz na Wikipedia. E tentámos saber mais, facilmente partilhável. Do que encontramos na RTP:

 

 

 

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E vamos ao que foi dito na inauguração:


O Senhor Ministro da Cultura esteve presente e íamos com alguma curiosidade relativamente ao que diria sobre José de Castro. Bom, para quem não teve o privilégio de assistir aos seus espetáculos, testemunhemos: UM ATOR ADMIRÁVEL.   Quanto ao Governante,  será legitimo dizer que a cassette foi a mesma. Confirma-se, não importa a ocasião. Rendibiliza a narrativa que construiu. Repete, com ênfase, qual ideólogo, coisas com que qualquer um está de acordo, e diz coisas avulsas a propósito e a despropósito. É o Ministro que temos. Que fazer! Fica-se uma vez mais com a ideia que está como Ministro da Cultura mas podia estar em qualquer outro Ministério. Confira por si -  o que nos é dado ler:
 
« (...)Para Pedro Adão e Silva, “é uma enorme alegria em inaugurar mais um espaço cultural” no país. O Ministro da Cultura, na sua intervenção, lembrou que é preciso “aumentar o número” destes espaços no país, porque “a cultura potencia o espírito de comunidade”.

Para o ministro, existem três responsabilidades associadas à cultura: “a comunidade, a memória e a partilha”. A primeira diz respeito à formação de públicos e aumentar o acesso ás artes e o número de artistas em Portugal. Por outro lado, a memória “não é apenas homenagear os grandes nomes da cultura, mas também perpetuar a nossa identidade coletiva”. Já a partilha está relacionada com a divisão da responsabilidade entre o Ministério da Cultura, os privados e as autarquias.

 Desta forma, Pedro Adão e Silva considera que é preciso “dividir esforços entre as três entidades e captar fontes de financiamento variadas”. Só assim é que se consegue “tornar o tecido cultural mais robusto e autónomo”, sublinhou. Neste sentido, o ministro realçou que é com muito gosto que assiste “a muitas autarquias a investirem na cultura”.

Por outro lado, lamentou, ainda existem outras “que ainda não se comprometem com esta área, ao contrário de Oeiras”. Neste sentido, Pedro Adão e Silva lembrou que o Orçamento de Estado para 2023, na área da Cultura, contempla um reforço de 23%, face a 2022, e por isso, espera que haja cada vez mais autarquias a apostar neste setor».

E é isto! Não haverá quem no Gabinete do Senhor Ministro lhe escreva o que dizer em cada ocasião, de maneira a nos sentirmos respeitados? É também para isso que existem adjuntos e assessores. Talvez recordar este post:«Que Ministério da Cultura é este?».



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