«Depois de ter sido excluída do Programa de Apoio Sustentado às Artes da Direção-Geral das Artes (DGARTES), a Companhia de Teatro do Algarve (ACTA) viu com surpresa que o grupo teatral que está a ser apoiado para fazer trabalho na região, o Teatro do Elétrico, com sede na Amadora, estreou o seu novo espetáculo, em Lisboa.
"O espetáculo que eles estrearam com base nesse financiamento aconteceu há poucos dias no Teatro S. Luís, em Lisboa", estranha Luís Vicente. "Estão a fazer-se espetáculos com dinheiros que pertencem ao Algarve", exclama desagradado o diretor da ACTA. "Houve até um órgão da imprensa que falou sobre o assunto e imagine que à estreia foram o presidente da Assembleia da República, a ministra Ana Catarina Mendes e o ministro João Costa", lamenta. (...).
O diretor da ACTA lamenta que o Governo fale muito em coesão territorial, mas nada se veja no terreno. "É esta realidade territorial, uma companhia da Amadora vir receber dinheiro pelo Algarve e estrear o espetáculo em Lisboa", ironiza.Neste processo, a Companhia de Teatro do Algarve foi obrigada a despedir seis pessoas». Leia na integra.
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Mas que maçada, em pleno Verão, neste ambiente de FESTIVAIS e JORNADAS que nos enchem a alma, e mostram que somos cosmopolitas, vêm estes «chatos» do Teatro estragar a festa. ( Tipo «um irritante» da diplomacia). Pois é, Senhor Ministro da Cultura e Não Sabemos Mais do Quê - (a partir de agora para abreviar MINISTRO DA CULTURA +) -, veja lá se consegue ter um tempinho para gizar UMAS PEQUENAS INICIATIVAS DE EMERGÊNCIA QUE PONHAM COBRO AOS RESULTADOS INÍQUOS DOS SEUS CONCURSOS DE ESTIMAÇÃO. Mas que não impeça o Senhor Governante de ir aos seus Festivais, a que tem direito, e é nossa ideia que até pode rendibilizar melhor a imagem modernaça que daí decorre ... Ah, nada de confusões, por aqui GOSTAMOS MAIS DE TUDO. Mas sem um SERVIÇO PÚBLICO DE CULTURA digno desse nome é mesmo nossa convicção que o SETOR NÃO DESCOLA. O «todo» sofre as consequências. E há as situações miseráveis que não desaparecem... E depois há isto de, compreensivelmente, pôr uns contra os outros ... E como afetará a DEMOCRACIA?
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