terça-feira, 19 de novembro de 2013

OUTRO ESCLARECIMENTO DA COMPANHIA DE TEATRO «A BARRACA».




Antes, já nos tínhamos referido à posição da A BARRACA face aos resultados dos concursos de apoioS às artes através da DGARTES, neste post,  mas a Companhia volta a reagir perante o que foi dito pelos responsáveis pela cultura no Governo, e é sobre isso o comunicado abaixo. 


                                 


A   Secretaria de Estado da Cultura defende que o actual modelo de apoios   financeiros às entidades artísticas “é sinónimo de transparência e   equidade”

É   altura de A Barraca dizer alguma coisa sobre o que se está a passar


A   Barraca desde há  anos orienta artisticamente um curso profissional de   teatro integrado numa IPSS – o Instituto de Desenvolvimento Social apoiado   pelo Ministério de Educação – que já pôs alunos na actividade profissional ,   preparando-se outros para seguir cursos superiores;     A   Barraca contou ao longo dos  últimos anos com 50.000    espectadores/estudantes da peça “Felizmente há luar” que integra o   programa do 12º   ano; tem levado  regularmente a efeito workshops de iniciação   teatral onde jovens complementam a sua   educação; tem transformado jovens estagiários em profissionais competentes e de   brilhantes carreiras,  no   entanto A Barraca no modelo de apoios financeiros às entidades artísticas que   o actual Secretário de Estado defende  como “sinónimo de transparência e   equidade” merece um 0 na alínea que se refere a sistema   educativo.  Ocorre que esta mesma companhia estimula desde há 37 anos a   aprendizagem e o gosto pela história e a literatura,levando ainda este ano a   cena uma obra do Professor Nascimento Rosa que incide sobre o pouco estudado   Pessoa jovem, outra sobre a vida,o reinado e a loucura de Dona Maria I da   autoria do Professor Brasileiro António Cunha. Além disto a Barraca tem   correspondido  a convites do sector educativo da Fundação Calouste   Gulbenkian, realizando apreciados espectáculos sobre figuras da História e da   Ciência ,querendo isto dizer que o trabalho da Companhia  que enriquece   e apoia e é escolhido pelo sector educativo da Gulbenkian e  pelos   professores do país inteiro,  não é reconhecido pelo “transparente e   equitativo”  critério dos funcionários que servem a SEC.

Além   disto  “o modelo de apoio que é sinónomo de transparência e equidade”   não reconhece o que todo o país conhece.Ou seja, o enorme trabalho desta   companhia em levar há décadas o seu teatro a todos os pontos do país de forma   regular. E atribui também zero ao “ exercicio de actividade fora de Lisboa”.    Na verdade actualmente as instituições fazem por impedir o transito das   estruturas de criação que não  querem pertencer aos lobbies nada   transparentes nem equitativos que puseram em funcionamento.Mas atenção então   terão que definir para que todos saibamos  o que significa  no   actual regime a expressão “fora de Lisboa”. Depois com itens assim avaliados   pode classificar-se em 31º lugar num ranking de 54  estruturas   apoiadas  uma companhia prestigiada no país e no estrangeiro apenas para   tornar justo e transparente o roubo que se lhes faz. A Barraca é a 31ª   Companhia do País.Podem-me dizer assim de repente quais são as 30 melhores?A   trama está bem montada temos de reconhecê-lo,não tivesse custado ao estado   português um incalculável gasto em aconselhamento jurídico. 




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