(...)
SAPO On The Hop: Todas essas vantagens que adquiriste graças aos teus pais, consideras que também te dão uma pressão extra em tudo o que fazes?
GD: Eu acho que isso dá-me uma exigência muito grande, definitivamente! Eu percebi através dos meus pais que a arte não é uma brincadeira, percebes? Tu não podes chegar em cima do palco e fazer uma coisa qualquer. O palco é algo realmente importante, e tantas vezes eu vi o meu pai a ensaiar uma noite inteira, e a minha mãe a mesma coisa. Eu via-os a estudar em casa. O meu pai tinha um estúdio, daqueles que era todo coberto daquela espuma nas paredes para o som não passar, e daquela carpete que era usada para o mesmo fim. E eu lembro-me de muitas vezes ter ficado sentado naquela carpete a ouvi-lo tocar a mesma coisa, a fazer escala, repetidas vezes, e para uma criança essa imagem é muito forte. Tu vês os teus pais a trabalhar e dizes "Oh pai, para de tocar, para de brincar com isso, vamos brincar todos juntos", e o meu pai dizia que estava a trabalhar, que podia não parecer, mas aquilo era trabalho, por isso a arte sempre foi trabalho para mim. (...). Leia na integra.
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