Leia no Expresso |
Antes já nos tinhamos debruçado sobre o caso da imagem. Mas houve desenvolvimentos, como o mostra o excerto seguinte do artigo do Expresso:
«(...)Sendo difícil conciliar agendas e encontrarem-se pessoalmente, António Filipe Pimentel avançou para um pedido de desculpas formal a Luís Filipe Mendes. Na carta, a que o “DN” teve acesso, o diretor do Museu Nacional de Arte Antiga realça a relação pessoal criada com o ministro da Cultura, “que se tem distinguido pela sua elevada qualidade”. “É à sua luz – porque as instituições se fazem de pessoas –, que peço que queira aceitar este pedido de formais desculpas”, escreveu. (...)».
Olha-se para isto tudo e de rajada ocorre:
- Parece pior a emenda do que o soneto, porque não parece lá muito «diplomático» que seja o subordinado a marcar a agenda do membro do Governo, que conhecedor dos tempos disponíveis adiantou estar perplexo, que o dirigente para já não ia ser afastado, e que já tinha sido «chamado para despacho (reunião) para que “esclareça”».
- E como terá havido acesso àquela carta?
- Mas o essencial certamente que continua em aberto para o qual terá de haver o tal «despacho» ou muitos despachos - que diabo de terminologias ! De facto o cerne da questão é o que decorre disto: «Basicamente, o diretor explicou à Lusa que disse, em Peniche, o que é público e que é do conhecimento da tutela (falta de recursos humanos, a nível de segurança e de técnicos superiores), mas usando palavras diferentes, "num contexto de sala de aula"». Da plataforma Sapo.
Mas a realidade não engana, todo este barulho nao é por nada ... Infelizmente há «coisa», que nenhum ritual relacional apaga, e que a partir de agora está na praça pública. Por favor, tratem-nos como adultos !
Sem comentários:
Enviar um comentário