Ainda não tinha dado por este movimento (dei por ele ao ler hoje o NYT online, estava anunciado ao lado) que tem como objectivo: «apoiar, divulgar e premiar as indústrias criativas através de um movimento pela criatividade em Portugal». E tem, como poderá conferir, um Prémio que está a decorrer e que visa:
«Para distinguir este potencial criativo, premiar projectos na área das Industrias Criativas que se revelem inovadores e relevantes hoje e no futuro, surge agora o Prémio SIM, criado pela Samsung.
A Samsung Electrónica Portuguesa, enquanto promotora do Prémio Sim, seleccionou um júri que se propõe avaliar, de acordo com determinados critérios cada um dos projectos. São eles:inovação, potencial de mercado; impacto na comunidade e viabilidade económica. Este júri multidisciplinar será constituído por artistas, músicos, actores, empresários... Pessoas oriundas das mais variadas áreas, e reconhecidas como talentos pelos seus pares e público em geral.
Os projectos a concurso deverão integrar-se numa ou várias das Indústrias Criativas seleccionadas: Arquitectura, Artes Perfomativas, Artes Visuais e Design, Marketing e Publicidade, Cinema, Televisão e Rádio, Moda, Música, Novas Tecnologias e Aplicações Digitais. Todos podemos concorrer. Todos podemos criar.
Projectos com pés e cabeça, ou de perder a cabeça, mas sempre com pernas para andar.
Projectos com pés e cabeça, ou de perder a cabeça, mas sempre com pernas para andar.
(...)».
Ora, há poucos dias inscrevi-me num Grupo de Discussão de iniciativa da Universidade de Aveiro, sobre Indústrias Culturais e Criativas, por acaso divulgado na DGARTES, e eu gosto destas coincidências, e como neste «peditório» uma das minhas preocupações está, desde logo, nos conceitos, nas definições, nos termos, penso que temos aqui material: por exemplo, e para início de conversa, num lado INDÚSTRIAS CRIATIVAS noutro INDÚSTRIAS CULTURAIS E CRIATIVAS. Dirão: pormenores. Não penso assim.Por outro lado, percebo a posição da Samsung neste processo que vejo, até, no âmbito da sua Responsabilidade Social enquanto empresa, e destaco o mérito de ligar a criatividade a algo mensurável: inovação, potencial de mercado, impacto na comunidade e viabiliade económica. E não será incorrecto pensar que na perspectiva empresarial, embora no limite os critérios possam/devam ser vistos de forma interdependente, sistémica, as empresas lhes atribuirão uma hierarquia. Pois bem, aproveito a situação para introduzir o SERVIÇO PÚBLICO onde perante aqueles critérios o que sobressairá será o impacto na comunidade mas que pode não ser viabilizado pelo jogo do mercado. Ou seja, há serviços a que as populações têm direito enquanto sociedade organizada que quando não garantidos pelo mercado devem ser propiciados pelos nossos impostos. Na circunstância, para garantir um serviço à comunidade na esfera das artes e da cultura. Como existe, na educação, na saúde, nos transportes, ...
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