No jornal Expresso de hoje pode ler-se: «Pedro Dias abandona Biblioteca Nacional
O diretor da Biblioteca Nacional não aceita submeter- se a concurso para ficar no cargo. O Governo não abre exceções tem de haver candidaturas».E mais: «(...)A Secretaria de Estado da Cultura desdramatiza: "O professor Pedro Dias assumiu,
com empenho e dedicação pessoais, a missão transitória de assegurar a direção da
BN até à entrada em vigor da Lei Orgânica da Cultura. A sua saída está pois
prevista desde o início e no seu devido tempo será substituído por um
responsável a anunciar".
O historiador chegou à Biblioteca para substituir Jorge Couto, diretor desde 2005 até à tomada de posse do atual Executivo. E encontrou uma casa em ordem: "O grande desafio da BN é não mudar muito, porque em equipa que ganha não se mexe. Esta é a única direção-geral não deficitária e a que paga mais rápido. Não fazemos encomendas que o Orçamento não possa pagar".
Mas 2012 será um ano mais difícil de gerir. Sem revelar os detalhes das contas, explica que a verba para o próximo ano "é suficiente para o funcionamento".
"Tenho zero euros para investimentos em 2012. Aumentando a água, a eletricidade, o IVA e pagando os salários, o que sobra? É idiota da parte dos decisores políticos, por tão pouco, estragarem tanto!", conclui. (...)». Aqui neste blogue já tinhamos reparado no caso de na Cultura terem sido nomeados Dirigentes de nível superior em regime de substituição, como acontece, por exemplo, com o atual Diretor da DGARTES. A curiosidade e apreensão que experimentamos, à data, estavam relacionadas precisamente com a potencial situação que acaba por acontecer na Biblioteca Nacional, mas também com o facto de o tempo de regime base da substituição ser de 60 dias e para circunstâncias bem delimitadas. E uma questão de fundo que a notícia deixa também perceber: os concursos serem apenas formalismos para se dar cobertura a escolhas já feitas. Nesta linha, como cidadã, obrigada Doutor Pedro Dias, por fazer vir ao decima contradições do processo.
O historiador chegou à Biblioteca para substituir Jorge Couto, diretor desde 2005 até à tomada de posse do atual Executivo. E encontrou uma casa em ordem: "O grande desafio da BN é não mudar muito, porque em equipa que ganha não se mexe. Esta é a única direção-geral não deficitária e a que paga mais rápido. Não fazemos encomendas que o Orçamento não possa pagar".
Mas 2012 será um ano mais difícil de gerir. Sem revelar os detalhes das contas, explica que a verba para o próximo ano "é suficiente para o funcionamento".
"Tenho zero euros para investimentos em 2012. Aumentando a água, a eletricidade, o IVA e pagando os salários, o que sobra? É idiota da parte dos decisores políticos, por tão pouco, estragarem tanto!", conclui. (...)». Aqui neste blogue já tinhamos reparado no caso de na Cultura terem sido nomeados Dirigentes de nível superior em regime de substituição, como acontece, por exemplo, com o atual Diretor da DGARTES. A curiosidade e apreensão que experimentamos, à data, estavam relacionadas precisamente com a potencial situação que acaba por acontecer na Biblioteca Nacional, mas também com o facto de o tempo de regime base da substituição ser de 60 dias e para circunstâncias bem delimitadas. E uma questão de fundo que a notícia deixa também perceber: os concursos serem apenas formalismos para se dar cobertura a escolhas já feitas. Nesta linha, como cidadã, obrigada Doutor Pedro Dias, por fazer vir ao decima contradições do processo.
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