quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

«Deputada do PCP diz que Estado deve apoiar financeiramente a PLataforma das Artes»



 
Tirado daqui.


E a partir do «O Comércio de Guimarães», de 4 de janeiro de 2017, pode ampliar-se a notícia da imagem, lá pode ler-se:

«(...).“Apesar da Câmara Municipal de Guimarães já ter assegurado as condições financeiras, isso não pode ser totalmente assumido pela Autarquia. De facto, pelo espírito da Constituição, é ao Estado que compete isso e não estando o Estado a assegurar, tem de atribuir verbas para garantir esse apoio e, consequentemente, da fruição cultural”, acrescentou. É neste contexto que a Deputada do PCP promete questionar o Governo na Assembleia da República. E se já não é possível atribuir apoio financeiro à Plataforma das Artes por via do Orçamento de Estado para este ano de 2017 que já está aprovado, Carla Cruz lembra que há outras formas de assegurar esse apoio este ano. “Há, efectivamente, outras formas de conceder esse apoio e entendemos que esses apoios devem ser concretizados”, referiu. E se é verdade que já há contactos nesse sentido entre o Ministério da Cultura e a Câmara Municipal de Guimarães,Carla Cruz assegura que vai “pedir esclarecimentos, nomeadamente quais os montantes envolvidos e qual a operacionalidade, ou seja, quando é que vão ser adjudicados porque entendemos que são fundamentais para garantir a função da Plataforma das Artes que é muito importante para o concelho de Guimarães, para a região e para o País”. A Deputada do PCP lembra que a falta desse apoio condiciona o trabalho que a Plataforma das Artes desenvolve em prol do Concelho e da região.
“Com os apoios reclamados talvez se pudesse fazer mais”, de resto, “tal como nos transmitiu a Administração, na certeza de que é possível fazer mais tendo mais meios, nomeadamente tendo mais funcionários, mais meios para a promoção, divulgação e mesmo ao nível da programação. Mas importa salientar que pese embora as limitações que tem, a Plataforma das Artes tem desenvolvido um trabalho que é de valorizar e que é de muito relevo para a região”, concluiu».

Senhora Deputada, é de louvar o empenho em defesa das artes mas, ainda que mal se pergunte, é assim que as coisas se devem processar!, caso a caso? Não vamos por aí, a nosso ver, a situação da Plataforma das Artes deve ser abrangida por um sistema para todos, com regras claras. E tanto o Partido do Governo como os Partidos que apoiam a solução governativa disseram que o sistema de apoios às artes tinha de ser refundado. Então, onde ficamos! E, de facto, tudo aponta - é público, muitos há que isso defendem em termos estruturantes -   para que  esse novo sistema preveja Projetos que  sejam desenvolvido em parceria, nomeadamente envolvendo o CENTRAL e o LOCAL. Talvez para esta discussão não fosse despropositado ver o que se passou com os CENTROS REGIONIAS do passado. E já agora, talvez seja de discutir o que efetivamente deve competir à Administração Central por um lado, e às Autarquias, por outro, no que diz respeito à cultura e às artes.  Delimitar responsabilidadaes é capaz de não ser mau..., e ver o TODO e não apenas a parte é capaz de ser avisado. E não andarem todos a dar, ou a não dar, «para o mesmo peditório», sem coordenadas, dominados pela tirania do curto prazo.
Enfim, o que mais iremos ver neste pântano em que se transformou o setor ...
Mas nem tudo está perdido, há gente atenta, em particular leitores empenhados que vão reparando nestas coisas, e delas nos dão conhecimento, doutra forma este post não teria sido possível.
Ó novas tecnologias, ainda bem que nos permitem escrutínios nunca antes vistos !

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