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Pode conferir no Portal do Governo, a imagem acima referente
ao debate quinzenal
na Assembleia da República. O que foi dito pelo Primeiro Ministro certamente que não se aplica à
Cultura e às Artes. Nem de propósito, um leitor do Elitário Para Todos
leva-nos através de uma notícia passada, de novo, a um caso paradigmático
- o CENDREV - que se pode estender a tantos outros: «Cendrev cancela Bonecos de
Santo Aleixo em Évora devido à "terrível" situação financeira da
companhia- O Centro Dramático de Évora (Cendrev) cancelou os espetáculos
dos Bonecos de Santo Aleixo previstos para este mês devido à
"terrível" situação financeira da companhia, que já implicou a
suspensão dos contratos de metade dos trabalhadores». Pois é, as estatísticas
«pregam partidas» destas! Há indicadores nacionais que dizem que as
coisas melhoram, mas o diabo é que quando vamos ao particular confirma-se: as
pessoas não são números, e as médias não dão todos os retratos.
Indo por outra entrada - a agenda divulgada pela DGARTES - meditemos
no panorama, por exemplo, no Teatro, ou seja, verifique da OFERTA
SERVIÇO PÚBLICO razão de ser da DGARTES:
Assim
sendo, para quê uma Direção-Geral das Artes, ainda por cima com, na
circunstância, duas Dirigentes Superiores, e três Dirigentes
intermédios (dois homens e uma mulher)? Como é público para um número ultra
reduzido de demais trabalhadores. A propósito, com que se estará a ocupar a
Dgartes? Para além de estarem à espera da conclusão dos concursos para
Diretor/a-Geral e Subdiretor/a-Geral que tornem definitivo o que agora
está «em regime de substituição». Há oito meses! GRANDE TIROCÍNIO! Embora
candidatas «oficiais», sempre se está perante um concurso, com alguma incerteza
- em particular há aquele aspecto de a Diretora-Geral em funções que nem sequer
se poderá candidatar, segundo o anterior responsável da CRESAP - o que será razão para o ambiente ser de ESPERA, quando o
tempo é (era) de URGÊNCIA. Mas ao estado a que as coisas chegaram, mais
mês, menos mês, já não incomoda ninguém ... Aliás, e quanto às chefias
voltemos ao que já se disse noutros posts: a direção-geral não tinha que ser
toda ela refundada? Depois das criticas que foram feitas ao PREMAC do anterior
Governo? E como grande sobra o que parece ser a posição oficial: URGÊNCIA PARA
QUÊ ! Como se vê tudo se «AGUENTA», para retomarmos linguagem de má
memória.
Voltando à Agenda, mesmo em escala reduzida, temos Lisboa, algum Porto, e o resto é paisagem ...
E pronto, para amenizar a coisa, olhemos o que Michelle Obama disse sobre as artes:
Cá,
no burgo, já nem tiradas destas ouvimos, que entusiasmam quando sinceras.
Por cá parece que arte é mesmo apenas uma coisa bonita para campanha eleitoral!
E, agora, mais do que nunca, quase em exclusivo, para abrilhantar o turismo. Quem acreditava
que isto se estaria a passar com um Governo do PS viabilizado pelas esquerdas?
Como diz o povo,«quanto mais andarmos, mais veremos». E nem sempre se gosta do
que se vê. Como é o caso.
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