quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

LUÍS RAPOSO | «Os museus, o Orçamento do Estado... e o resto»

Jornal Publico | 2017.01.19

Um excerto:

«(...)Com efeito, os dados do INE sobre estatísticas culturais relativas a 2015, somados aos da DGPC [Direcção Geral do Património Cultural], relativos a 2016, acabados de divulgar, sublinham os efeitos muito perniciosos das políticas recentes sobre os museus. No caso do INE, em cujo universo se incluem todos os museus, ou seja, a grande maioria dos que se relacionam com comunidades locais e por isso resistem melhor à “crise”, as percentagens de visitantes nacionais têm vindo a decrescer, com o contraponto do aumento dos estrangeiros. No caso da DGPC, pela primeira vez desde que existem estatísticas, os museus nacionais foram mais visitados por estrangeiros do que por portugueses – situação que deveria fazer tocar todas as campainhas de alarme e não ser quase que ignorada, em ambiente de “sempre em festa”. A isto acresce a situação verdadeiramente catastrófica ocorrida com os públicos escolares: segundo os dados do INE (infelizmente a DGPC deixou se sentir-se obrigada a fornecer estatísticas detalhadas e por isso este valor não é conhecido), uma queda percentual a pique, apenas com ligeira recuperação em valores absolutos nos dois últimos anos. (...)». Leia na integra.


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