Jornal Publico | 2017.01.19 |
Um excerto:
«(...)Com efeito, os dados do INE sobre estatísticas culturais relativas a
2015, somados aos da DGPC [Direcção Geral do Património Cultural],
relativos a 2016, acabados de divulgar, sublinham os efeitos muito
perniciosos das políticas recentes sobre os museus. No caso do INE, em
cujo universo se incluem todos os museus, ou seja, a grande maioria dos
que se relacionam com comunidades locais e por isso resistem melhor à
“crise”, as percentagens de visitantes nacionais têm vindo a decrescer,
com o contraponto do aumento dos estrangeiros. No caso da DGPC, pela
primeira vez desde que existem estatísticas, os museus nacionais foram
mais visitados por estrangeiros do que por portugueses – situação que
deveria fazer tocar todas as campainhas de alarme e não ser quase que
ignorada, em ambiente de “sempre em festa”. A isto acresce a situação
verdadeiramente catastrófica ocorrida com os públicos escolares: segundo
os dados do INE (infelizmente a DGPC deixou se sentir-se obrigada a
fornecer estatísticas detalhadas e por isso este valor não é conhecido),
uma queda percentual a pique, apenas com ligeira recuperação em valores
absolutos nos dois últimos anos. (...)». Leia na integra.
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