Leia aqui |
Nas referências para o concurso aberto para Diretor/a da DGARTES a que nos referimos no post anterior - o da imagem acima - merece atenção particular o seguinte:
«2.6 – Nos termos do entendimento da DGAEP:
“O candidato que seja titular de comprovado mestrado/doutoramento concluído, à
data da abertura do concurso, há pelo menos 10 ou 8 anos, consoante o caso,
esta habilitação literária, não sendo equivalente (até porque é superior) nem
substituindo a posse de licenciatura (porque é grau diferente), poderá ser
considerada como habilitação adequada ao exercício de cargos de direção
superior”, devendo o candidato clicar como detendo a licenciatura e anexar toda
a documentação necessária para análise e deliberação do júri». Leia aqui.
POUPEM-NOS ! Mas já que não nos poupam, dê uma olhadela por alguns posts anteriores que têm a ver com a saga Dirigentes da DGARTES, e diga-nos se o titulo deste não é mesmo adequado:
- LEMBRAR O QUE LÁ VAI ... PASSADOS DOIS MESES
- SIMPLEX OLHA PARA ISTO ! | Lemos, procuramos, e continuamos sem saber ..
- ATÉ HOJE NADA, e já lá vai um mês !
- AINDA A MUDANÇA DE DIRIGENTES NA DGARTES | Publicação do despacho de cessação de funções do anterior Diretor-Geral
- DGARTES | DIRIGENTES | Uma vez mais mudanças ... | E UMA VEZ MAIS: QUAL O PERFIL ? | E O RESTO.
- EXCERTOS | sobre a vantagem dada pelos cargos em regime de substituição
Em particular detenhamo-nos aqui: «Para mim a dra. Paula Varanda cumpre todos os requisitos legais para o cargo. Reúne todas as condições, que não têm a ver só com o seu currículo académico, têm também a ver com a sua experiência enquanto profissional da área. Agora vai-se seguir um concurso a que a dra. Paula Varanda irá concorrer, a par de outros candidatos, e será a CRESAP a escolher o melhor candidato». Voltando a pensar sobre esta declaração: como é que alguém pode «apadrinhar» um candidato desta maneira! Primeiro dá-se-lhe o lugar em regime de substituição, e depois isto! E o pior: acreditamos que os envolvidos julgam ser comportamento inatacável.
Mas contrariando o que o governante afirmou, recordemos também:«João Bilhim garante que atual diretora-geral das artes não pode sequer candidatar-se ao cargo».
Mas o assunto vai ficar «nas mãos do júri», como se pode concluir do que se lê acima:«toda a documentação necessária para análise e deliberação do júri». Pelos vistos há sempre caminhos para encontrar uma legalidade, mesmo que a questão esteja também para além dela.
.
. .
Deuses, como é isto possível! Por estas e por outras, já há pessoas que se candidataram em concursos anteriores e que agora não o vão fazer. O caminho fica mais livre para alguns, a democracia mais pobre, para todos. Mas é claro que ainda esperamos que alguém olhe para isto. Antes do júri, depois do júri, sempre. E uma vez mais atenção à sua composição. Nesta atmosfera, contrariar o «Chefe» não deve ser empreendimento fácil ...
Sem comentários:
Enviar um comentário