domingo, 10 de janeiro de 2021

A COMPANHIA DE TEATRO DE ALMADA FAZ 50 ANOS | e apesar de todas as restrições apresentam a sua Programação para 2021| QUEREM CONTINUAR A FAZER «SERVIÇO PÚBLICO» E MOSTRAR QUE DEMAIS O FAZEM POR ESSE PAÍS FORA

 

 
 

Neste ano em que a Companhia faz 50 anos, ocasião para lembrar palavras do saudoso Joaquim Benite aquando dos 40 anos da Companhia, porque continuam atuais:

«Ao longo de mais de 40 anos a Companhia de Teatro de Almada tem tido como missão plantar nas nossas crianças e jovens a semente do gosto pela arte e pela cultura. Neste sentido, propomos um plano regular de actividades de serviço educativo, apostando na fidelização de novos públicos. Para este efeito disponibilizamos uma série de condições especiais para a vinda de estudantes ao TMJB.

Acreditamos que fazer teatro ajuda a despertar consciências sobre o mundo em que vivemos, a começar pelas nossas. Acreditamos que ver e debater teatro nos torna cidadãos melhores, protagonistas da nossa própria História. Queremos que o teatro que habitamos continue a ser um lugar de pensamento, inspiração, reflexão, emoção, encontro, troca, aprendizagem e crescimento. Para que esta vontade continue a realizar-se não podemos prescindir da presença e participação do público jovem.

Paralelamente às actividades de criação artística e de programação cultural, o Teatro Municipal Joaquim Benite oferece ainda ao público um largo conjunto de serviços.

O teatro – e a vivência que ele oferece – continua a ser, agora provavelmente com mais força, um lugar de reflexão e de aprofundamento do conhecimento. E um espaço de esperança.

Joaquim Benite, 2011»

 

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Não, não podemos  deixar de lembrar , a Companhia de Teatro de Almada continua a ser uma das vitimas do sistema de financiamento às artes por parte do Ministério da Cultura, em particular, do desastre acentuado provocado pelos resultados dos Concursos em 2018. Mais: a CTA ainda não recuperou dos cortes havidos no tempo da TROIKA. Analisar  o que se passa com a Companhia criada por Joaquim Benite é um bom exercício para se avaliar, apesar de todas as vicissitudes, do que de bom se passa no nosso País, e do quanto o Ministério está ausente dessa vida. Do tempo que precisa de estar na ação institucional de hoje, para ser corrigido, recordemos por exemplo:


A indignação continua.



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