Excerto:«(...)Infelizmente, a Casa do Alentejo atravessa hoje dificuldades graves, reflectindo as dificuldades que milhares de associações, de coletividades de cultura, recreio, desporto, de pequenas e médias empresas estão a atravessar em consequência dos impactos económicos e sociais da epidemia. Isso deve obrigar-nos a reflectir sobre as medidas a tomar para evitar que, com a epidemia, seja destruído o tecido cultural, social e económico nacional.
A resposta às dificuldades da Casa do Alentejo não será diferente daquela que é preciso pôr em marcha para tantas outras associações, colectividades ou pequenas empresas e exige a consideração de três dimensões em simultâneo.
Por um lado, uma resposta de emergência que salve a Casa do Alentejo enquanto instituição perante a gravidade do problema que a epidemia criou.
Por outro lado, uma intervenção de emergência que salvaguarde a actividade cívica, cultural e recreativa que corre o risco de desaparecer, não apenas na Casa do Alentejo mas na vida nacional em consequência da epidemia.
Por último, a necessidade de apoio estrutural por parte do Estado ao desenvolvimento da actividade das associações regionalistas, das associações e coletividades de cultura, recreio e desporto, para que mantenham e desenvolvam a sua actividade, na medida em que são verdadeiramente estruturantes do tecido social, cultural, recreativo e desportivo do nosso País.
Que essa batalha que travamos pela Casa do Alentejo seja a batalha que travamos pelo nosso futuro».
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