O problema da igualdade entre homens e mulheres na esfera da cultura e das artes merece ser trabalhado, muitas vezes o temos tentado mostrar no Elitário Para Todos. Por um lado, também por aqui, para se reconhecer a força que a literatura, o cinema, o teatro, ...têm na denuncia das situações vividas, e no apontar caminhos para as mudanças desejadas - isto é, o investimento na cultura e nas artes na luta contra as desigualdades importa. Por outro lado, porque são conhecidas as dificuldades acrescidas, especificas, às profissionais do setor que vão desde a visibilidade que lhes tem sido negada ao longo dos anos, passando pelo assédio, até ao problema onde se deixar os filhos para ir representar à noite. A questão das mulheres na Cultura e nas Artes não foi esquecida no Encontro havido no âmbito das Presidenciais com o Candidato João Ferreira, e até se poderá ver alguma simbologia ao ter começado com a actriz e encenadora Maria João Luis. Sobre a iniciativa, uma leitura do que lá se passou neste post do Em Cada Rosto Igualdade:PRESIDENCIAIS 2021 (2) | FOI BONITA A CONVERSA HAVIDA COM O CANDIDATO JOÃO FERREIRA EM TORNO DOS DIREITOS DAS MULHERES | uma tarefa de mulheres e homens . E não deixemos fugir o momento para retomarmos a problemática da(s) Igualdade(s) na Cultura e nas Artes, começando por lembrar posts recentes:
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E querendo mostrar-se que o assunto tem estado no terreno, e que, eventualmente, o Ministério da Cultura desconhece isso, e não pontecia nem rendibiliza, uma ilustração do que tem acontecido:
Veja aqui
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E talvez queira saber mais, em termos gerais, sobre coordenadas institucionais ou equivalentes - veja também no Em Cada Rosto Igualdade:IGUALDADE ENTRE HOMENS E MULHERES | dos documentos que devemos conhecer
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E para encerrar, «Casa de Bonecas» (legendado em português): diz mais do que não sei quantos «discursos»:
«Adaptação da BBC da peça Et dukkehjem (1879), do norueguês Henrik Ibsen. Conta a história de Nora, uma esposa submissa que vive em prol de agradar o marido, até que um dia passa a sofrer uma chantagem e se vê obrigada a confrontar tudo o que acredita».
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E da Biblioteca Digital Mundial:
«(...) Entre as obras mais famosas de Ibsen, Casa de Bonecas mostra a personagem principal da peça, Nora Helmer, que se esforça para libertar-se de seu papel de "boneca" de seu marido Torvald, procurando ser fiel à si mesma e encontrar seu próprio caminho no mundo. O retrato de Ibsen das normas conjugais do século XIX foi controverso quando a peça foi encenada pela primeira vez, mas a personagem de Nora logo se tornou um símbolo importante em todo o mundo para as mulheres que lutavam por libertação e igualdade. Casa de bonecas estreou no Teatro Real de Copenhague em 1879, mesmo ano em que Ibsen concluiu e publicou sua obra. Na imagem vê-se uma cópia fiel do original do impressor da peça na íntegra, em um volume, da coleção da Biblioteca Nacional da Noruega. Os manuscritos de Casa das bonecas autografados por Ibsen foram inscritos no registro da Memória do Mundo da UNESCO, em 2001».
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