terça-feira, 27 de julho de 2021

«GOVERNAR EM ESTADO DE EMERGÊNCIA» | a Cultura também foi contemplada no estudo ...

 


 
 
A ideia inicial era apenas divulgarmos o relatório  a que se refere a imagem, coordenado, como se pode ver,  por figuras que nos entram pela casa dentro de forma assídua - o que tem vantagens e inconvenientes, e a «saturação» é capaz de estar presente. Tratando-se de politicas públicas com «chancela da academia» e não abundando os estudos, divulgar vale por si. Mas não resistimos a algumas palavras,  é claro que no quadro descrito e atendendo a que o trabalho pretende «concorrer» com o debate na Assembleia da República sobre o «Estado da Nação» as expectativas são altas: espera-se algo «diferente» que comece por evidenciar o que deve ser entendido por POLITICA PÚBLICA e qual o processo seguido na sua explicitação. Expliquemo-nos: porquê aquelas escolhas? Ou seja: Saúde, Educação, Cultura, Ciência, Proteção Social, Emprego, Economia, Finanças, Estado, Justiça, Transportes, Habitação, Democracia, ... Faz sentido que se lembre, por exemplo, as «áreas» seguidas pelo Governo (veja o seu portal).




Bom, mas o estudo fixa os seus limites - é um contributo - , como se pode ler no fim  da «Introdução / Ricardo Paes Mamede Iscte ‒ Instituto Universitário de Lisboa | Dinâmia’CET‑Iscte Pedro Adão e Silva Iscte ‒ Instituto Universitário de Lisboa, CIES‑Iscte»: «(...) Contamos que o exercício levado a cabo neste relatório, ao combinar o diagnóstico dos problemas com análises cuidadas de medidas de política adotadas no contexto da pandémico, seja um contributo para uma discussão mais informada e ponderada sobre as opções estratégicas que se colocam ao país. Acima de tudo, uma discussão capaz de articular a necessária e desejável divergência programática e ideológica com leituras partilhadas dos caminhos percorridos nas suas debilidades, mas também nas suas virtualidades. Mais do que nunca, o contexto de emergência que (ainda) atravessamos obriga a um debate sobre as nossas políticas públicas que rompa com um lastro de polarização, incomunicabilidade e fraca avaliação do impacto real das opções tomadas pelos sucessivos governos. Um lastro que se tem acentuado nos tempos mais recentes, mas que é necessário ultrapassar». Ousamos dizer, em linha com o que se tem dito no Elitário Para Todos, para isso é básico transformar a forma como Planeamos, e Programamos, porque sem isso dificilmente acompanhamos e avaliamos a «coisa pública». Tem de haver uma lógica institucional com suporte teórico/técnico.  Uma vez mais lutamos pela «nossa dama»: «orçamentação por programas», prevista na Lei do Enquadramento Orçamental, senhoras e senhores! Recomendado por esse mundo fora e praticado pelos «melhores».
E a «Cultura» não foi esquecida, e talvez voltemos ao que lá está escrito. Agora apenas isto: nada que não se soubesse pela comunicação social. Necessariamente mais rico, compreensivelmente,  do que aquilo que nos é apresentado no relatório. Mais:   sugerimos como já o temos feito que alguém - serviços do designado Ministério da Cultura? - sistematizem o  que «pro bono» tem sido divulgado no espaço público, nomeadamente neste «estado de emergência», de autoria de profissionais da cultura e das artes, alguns dos nossos melhores ...

 
Ah, «o autor da Cultura» tem trabalhado com a «Administração Pública» da cultura, como se pode ilustrar com o «Estudo sobre o Setor Artístico e Cultural» aqui referido ...


 

Sem comentários:

Enviar um comentário