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Fazendo eco de leitores do Elitário Para Todos que ontem foram ver o espectáculo: se puder não perca. Perfeito!, disseram.
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«Esta peça textual é um grito gramaticalmente impecável, rigoroso de sentidos e forma, pela liberdade livre e contra o preconceito e o amiguismo hipócrita e nepótico que continua a construir os modos da nossa sociabilidade, muito atravessados de ambições de poder e poderes de facto.
O filho-da-puta é um amante das datas que celebram mostes, um militante da acumulação de regressos evocações do passado. O filho-da-puta é avarento, como o de Molière. Poupado, cobiça a mulher e o marido dos próximos, não está longe da figura de Tartufo, nem da figura abundante do religioso pedófilo, nem do cinzentismo salazarento do funcionário cumpridor que nada faz e tudo cumpre, nem do novo-rico trauliteiro da política, cujo conservadorismo fascizante é um vírus legal e visível, em acção numa democracia que só pode estar doente de saudade do fedor sacristão e policial dos tempos da velha senhora"»
Fernando Mora Ramos
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