«Um estudo sobre a imagem fotográfica impressa produzida como instrumento de propaganda política pelo Estado Novo português
Através da montagem e da fotomontagem, a fotografia impressa durante o Estado Novo em Portugal explorou as possibilidades narrativas e conotativas da imagem em diferentes media, tornando-se relevante tanto na propaganda oficial como nos discursos de oposição ao regime.
Resultado de um projecto de investigação, Fotografia impressa e propaganda em Portugal no Estado Novo constitui-se como uma referência para historiadores, investigadores, colecionadores e fotógrafos. O livro inclui 238 reproduções de 50 publicações históricas que vão desde 1928 até ao final da ditadura (livros, revistas ilustradas e catálogos), organizadas em quatro capítulos temáticos e acompanhadas por comentários que resumem e contextualizam cada uma das publicações referidas. A selecção proposta por Filomena Serra está também aberta à inclusão de algumas publicações de ‘protesto’ ou que apresentam um discurso alternativo às encenações e estereótipos das imagens oficiais: o surrealismo de Fernando Lemos, o humanismo de Palla e Martins ou as visões críticas em relação ao regime. Completam a selecção algumas publicações sobre Portugal surgidas fora do próprio país». Saiba mais.
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Sobre o livro no Público/Ípsilon de hoje um trabalho a não perder:«Estado Novo e fotografia, um amor sem fim», de Sérgio B. Gomes. Excertos de destaques:
E generalizemos isto: “É impossível existir uma cultura portuguesa sem conhecer o que fizeram os seus fotógrafos, os seus artistas gráficos, os seus editores, os seus tipógrafos, o seus designers, os seus cientistas”. É a questão da memória que tanto focamos no Elitário Para Todos. Ao cuidarmos a memória cuidamos o futuro.
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