Um excerto: «(...) Quando questionado sobre um possível aumento de guias e outros trabalhadores, na Fundação Côa Parque, o ministro da Cultura foi perentório ao afirmar que “não há nenhum organismo que tenha a função de responder à procura turística, que não necessite de mais trabalhadores, tal com os monumentos nacionais, as fundações ou os museus nacionais". “E nós vamos mesmo fazer um esforço, porque [os recursos humanos são] uma necessidade crescente que existe, tendo em conta a pressão turística que o país sente, e que é algo de positivo. Encontrar uma resposta do lado dos monumentos e museus nacionais, [é] um trabalho que será feito no contexto dos próximos Orçamentos do Estado”. (...)».
Uma caixinha de surpresas, o Senhor Ministro da Cultura. Por exemplo: o turismo a comandar; e monumentos nacionais, museus nacionais, e fundações no mesmo «caldeirão» ... Ou seja, por exemplo, (embora não o defendamos), não poderia um museu nacional, juridicamente, ser uma fundação? Esta passagem também merece atenção: «“O tema dos vínculos precários, no contexto do perímetro da função pública, nomeadamente nas fundações, é um tema que me preocupa e que, na verdade, também tem tido resposta, em articulação com o Ministério da Finanças, e a situação tem vindo a ser resolvida em diálogo com cada uma das fundações, e o Côa não será uma exceção”, indicou à Lusa o governante». Bom, agora temos temas, termo a que o Governante - já nisso reparámos - aderiu, e nisso estará com o seu tempo. De facto, salvo honrosas exceções, as palavras «problemas», «assuntos», «matérias» ... parece que estão de férias ... Mas não nos preocupemos o «tema» afinal tem vindo a ser tratado e vai continuar a ser tratado. A passo de caracol, dizemos nós. Entretanto, os precários aqui em questão que se amanhem, como se diz lá pelas Beiras ...
Sem comentários:
Enviar um comentário