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Nos dias que correm pensamos que é obrigação fazer confluir tudo o que favoreça o «Protesto pela cultura» de forma a que haja medidas excecionais que revertam os resultados dos concursos recentes da DGARTES. As palavras acima do Senhor Presidente da República podem ajudar. Quanto a «ruturas», não pudemos deixar de nos lembrar de um artigo de opinião do atual Ministro da Cultura aquando da sua indicação para o lugar a que nos referimos neste post: DIZ O PRÓXIMO MINISTRO DA CULTURA QUE «GOVERNAR DEVE SER UM EXERCÍCIO DE PEQUENOS PASSOS. DEVE RESULTAR DE UMA APRENDIZAGEM»| tomado à letra haverá quem sinta vontade de devolver os seus diplomas às escolas de gestão onde se formou e deixe de seguir autores de políticas públicas de referência
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Outro excerto do trabalho do JN (destaque nosso): «(...) A exposição "Primeira Pedra", que fecha ao público este domingo, juntou 77 obras originais de vários artistas portugueses e internacionais, como Ai Weiwei, Álvaro Siza Vieira, Eduardo Souto Moura ou Vhils. Segundo um comunicado da Assimagra, a exposição permitiu convocar "o tecido económico e o setor cultural - a arquitetura, o 'design' e as artes plásticas - reunindo 36 autores de 14 países e 28 empresas nacionais em torno da pedra portuguesa", com obras produzidas em mármore, calcário, granito, xisto e ardósia». E mais um pretexto, para o GOVERNO encarar como tratar de forma articulada no APARELHO ESTATAL - a bem das duas partes - O SERVIÇO PÚBLICO DE CULTURA e as INDÚSTRIAS CULTURAIS E CRIATIVAS orientadas pelo mercado. Por outro lado, volte-se a reafirmar, entravar a atividade das ORGANIZAÇÕES CULTURAIS agora em luta na sequência dos resultados dos concursos da DGARTES pelas razões apontadas parece uma aberração. E em todo este ambiente soa estranho o titulo seguinte em artigo do Expresso:
Interrogamo-nos, por onde andarão estas palavras do Senhor Governante da Cultura escritas no artigo de opinião acima indicado: «Não há boa governação com desconfiança face aos funcionários públicos e sem capacidade de auscultar aqueles a quem as políticas se dirigem».
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Rematando, e voltando às ruturas, uma das prioritárias: acabar com o PARADIGMA ATUAL DOS FINANCIAMENTOS ÀS ARTES. Vulgo APOIOS - e só a palavra diz muito. Fixar o SERVIÇO PÚBLICO DE CULTURA. Estruturar a intervenção do Estado na esfera das INDÚSTRIAS CULTURAIS E CRIATIVAS orientadas pelo mundo dos negócios
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