No «Elitário Para Todos» há quem seguisse o agora Ministro da Cultura enquanto comentador - naturalmente, não em todos os sítios em que colaborava - e havia um aspeto em que se estava bem alinhado com o que defendia: são necessários estudos que suportem as decisões políticas. Ora, aqueles Power Points que o Senhor Ministro não para de nos apresentar para justificar os resultados dos concursos através da DGARTES não chegam. E o seu «discordo» não se adequa à função. Precisamos de saber em que funda as suas decisões devidamente contextualizadas. De facto, se os resultados dos concursos (venham eles de júris ou de outros) provocam o que estão a provocar há que encontrar alternativa. Sim senhor, é de procurar ALTERNATIVAS - diz a literatura (e a vida) que se deve procurar mais do que uma ... E o Senhor Ministro até diz que as encontrava mas ... não quer.
Bem, mas o que neste momento para aqui queremos trazer é o livro da imagem que nos veio à memória em todo este ambiente de PROTESTO PELAS ARTES, ousando-se recomendar ao Senhor Ministro e também, já que já entrou «na roda», ao Senhor Primeiro Ministro (ai! aquelas palavras no Parlamento em que se compara eleições legislativas com os resultados de júris de concursos, confessamos que arrepiam ...) «A Sabedoria das Multidões» com o RESUMO abaixo. E atente-se, desde já, nisto:
«Uma leitura intrigante – e um conceito com enorme potencial tanto para CEO’s como para políticos. Newsweek».
«O livro de culto dos gestores de todo o mundo.
«Antes de ler este livro, encha um frasco com feijões e conte-os. A seguir junte um grupo heterogéneo de amigos e peça que adivinhem o número correcto de feijões. Aponte os palpites. Chegará então a duas conclusões: todos os seus amigos se enganaram e o palpite mais correcto é a média de todos os palpites individuais.
Bem-vindo ao fascinante universo de "A Sabedoria das Multidões", o livro de culto de Silicon Valley que se tornou num best-seller da BusinessWeek. James Surowiecki – responsável pela página de economia da New Yorker – descobriu que os grupos revelam quase sempre uma inteligência superior à dos peritos. Nas circunstâncias certas, são melhores a resolver problemas, a tomar decisões ou mesmo a prever o futuro. Lembram-se do concurso Quem Quer Ser Milionário? As respostas certas nunca eram do amigo especialista, mas sim do público em estúdio. Recordam-se da explosão do Columbia? Muito antes da NASA, os corretores da bolsa descobriram qual das companhias envolvidas na construção do space shutlle tinha falhado.
Surowiecki, talvez o mais importante pensador contemporâneo da Web 2.0, defende a sua tese apoiado no comportamento dos mercados, na psicologia, na biologia e até na história militar. Explica como e quando as multidões erram e como e quando acertam em cheio. E oferece uma ferramenta de valor incalculável para empresas, governantes ou para nós mesmos.
«Fabuloso… O mais brilhante livro sobre gestão, sociedade e vida quotidiana
que li nos últimos anos.»
Malcolm Gladwell, autor de Blink
«Uma leitura intrigante – e um conceito com enorme potencial tanto para
CEO’s como para políticos.»
Newsweek»
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