capturado a 8 AGO 2023 às 23:37
A notícia chegou-nos pelos Alertas Google e dizia isto: «DGARTES abre em breve concurso de Apoio à
Programação da RTCP.DGArtes.A Direção-Geral das Artes (DGARTES) anuncia que, em
breve, irá abrir o concurso limitado para a apresentação de candidaturas no
âmbito do programa ...» . E então não é isso mesmo que está no site da DGARTES!, como se pode ver na imagem acima que é uma captura tirada daqui.
A reação imediata: mais um Concurso! O setor vive afogado em concursos. E neste preciso momento vejamos ao que nos levam concursos:
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Depois, o «EM BREVE». Não se querendo ser saudosista mas tempos houve em que seria impensável utilizar «esta medida de programação». Uma amostra de onde chegou a nossa Administração? Contém em si uma «infantilização» imprópria de uma gestão profissional em democracia.
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Não se pode deixar passar o que está a acontecer. Vemos, ouvimos e lemos. Não podemos ignorar, sob pena de sermos coniventes. Sublinhemos, até que a voz nos doa. Assim, desculpem a expressão, MAS ISTO «É DE LOUCOS»! Tentemos acrescentar ao que neste blogue se tem defendido para um SERVIÇO PÚBLICO DE CULTURA digno desse nome. Deste modo, agora, peguemos em palavras ditas pelo Senhor Governante da Área da Cultura.
O SENHOR MINISTRO DA CULTURA NUMA ENTREVISTA RECENTE DADA A UM DOS CANAIS DE TELEVISÃO DIZIA COM AQUELE TOM DE QUE SÓ ELE É QUE SE PODERIA TER LEMBRADO DOS CONCEITOS (SE BEM RECORDAMOS ERA NO ÂMBITO DO PATRIMÓNIO E MUSEUS) QUE O QUE ESTAVA PREVISTO SERIA MAIS EFICIENTE E MAIS EFICAZ. ENTÃO SENHOR GOVERNANTE DIGA-NOS DA EFICIÊNCIA E DA EFICÁCIA DE TODA ESTA TRAPALHADA EM QUE TRANSFORMOU O FINANCIAMENTO ÀS ARTES. É QUE NÓS SÓ VEMOS DESPERDÍCIO DE RECURSOS ( e a eficiência tem a ver com isso) - ILUSTREMOS COM OS GASTOS DE CADA CANDIDATURA. E FINALIDADES E OBJETIVOS INERENTES AO SERVIÇO PÚBLICO RAZÃO DE SER DA DAGRTES FICAM PELO CAMINHO (então, cadê a eficácia?). ONDE ESTÁ A COBERTURA DO PAÍS DE ARTE?, DE FORMA CONTINUADA, PERMANENTE E SISTEMÁTICA.
E ousa-se dizer isto:é óbvio que o dinheiro é curto. E a primeira coisa que o Governo tem de fazer é elaborar UM PLANO PARA O DESENVOLVIMENTO DAS ARTES DEVIDAMENTE QUANTIFICADO. Dizendo qual era o ideal e o que é possível. E com carácter de urgência, face à balburdia que criou, tem de agir como no passado - nomeadamente em 2018, com carta aberta do Primeiro Ministro e tudo ... -, isto é, TOMAR MEDIDAS IMEDIATAS PARA MITIGAR A «CATÁSTROFE».
E tem de tratar o SERVIÇO PÚBLICO DE CULTURA como os demais setores, ou seja, não pode assentar maioritariamente em CONCURSOS. NÃO É EFICAZ NEM EFICIENTE. NÃO CUMPRE A CONSTITUIÇÃO. NÃO CUMPRE ABRIL! O Modelo está esgotado. Arriscamos: se fosse outro, mesmo com o atual orçamento os RESULTADOS PARA MELHOR PODERIAM SER DIFERENTES...
Mas há aqui um enigma: contrariamente ao que aconteceu em 2018, quem OUVE O SETOR? Onde está o PRIMEIRO MINISTRO DE CULTURA?
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