sexta-feira, 11 de agosto de 2023

FESTIVAL INTERNACIONAL DE TEATRO DE SETÚBAL | de 17-26 agosto 2023

 

 

Do que podemos ler no EXPRESSO sobre o Festival:

«A edição deste ano da Festa do Teatro de Setúbal caracteriza-se por refletir de muito perto sobre “o que nos alimenta a alma além do teatro”

TEXTO JOÃO CARNEIRO

Éa 25ª edição da Festa do Teatro, o festival criado, planeado e programado pelo Teatro Estúdio Fontenova, de Setúbal — com direção artística de José Maria Dias e direção de produção de Graziela Dias, duas faces da mesma moeda. Nesta data, e com o número 25 como base de partida, os organizadores do festival publicam um texto de apresentação em 25 pontos, no qual são enunciadas muitas das questões que atravessam toda esta aventura. Elas passam por coisas como espaços e lugares, relações com o público, linguagens e registos expressivos da comunicação artística, questões de dimensão, abrangência e expansibilidade, políticas de relacionamento com artistas emergentes e novas linguagens em artes performativas, conhecimento e saber, dinheiro... e a lista poderia continuar. (...)

 Este ano, muitas das realizações refletem problemas sociais e políticos. É o caso de espetáculos como “Coração de Antígona”, do grupo Lendias d’Encantar (Escola Secundária Sebastião da Gama, dia 19), e “Elektra.25”, dos Atalaya (Fórum Municipal Luísa Todi, 26), que recuam mais de dois mil anos para convocar as figuras trágicas de Antígona e de Electra e assim reformularem questões em que a mulher é central, na sua condição de ser político, condicionada por tensões e conflitos a que as sociedades vão dando resposta, longe, contudo, de chegarem a uma plataforma de entendimento globalmente aceitável. É o caso de “O Jogo de Júlia”, do Colectivo Levante (ESSG, 24), que parte de “Menina Júlia”, a peça de teatro de Strindberg, para levantar questões de identidade de género. Este tipo de questões está presente ainda em espetáculos deste mesmo coletivo — “Cartão de Visitas” (ESSG, 25) e “Manifesto Trav(Eco) — Ciborgue” (ESSG, 25).

O festival conta com uma nova criação, apresentada quase logo no início, fruto da colaboração entre o Teatro Estúdio Fontenova e a Companhia João Garcia Miguel, “A Ruiva” (FMLT, 18 a 21). É o corpo, na sua relação com a sexualidade e com o poder, que está no centro deste espetáculo, encenado por Sara Ribeiro».

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