Do que podemos ler no EXPRESSO sobre o Festival:
«A edição deste ano da Festa do Teatro de Setúbal caracteriza-se por refletir de muito perto sobre “o que nos alimenta a alma além do teatro”
TEXTO JOÃO CARNEIRO
Este ano, muitas das realizações refletem problemas sociais e políticos. É o caso de espetáculos como “Coração de Antígona”, do grupo Lendias d’Encantar (Escola Secundária Sebastião da Gama, dia 19), e “Elektra.25”, dos Atalaya (Fórum Municipal Luísa Todi, 26), que recuam mais de dois mil anos para convocar as figuras trágicas de Antígona e de Electra e assim reformularem questões em que a mulher é central, na sua condição de ser político, condicionada por tensões e conflitos a que as sociedades vão dando resposta, longe, contudo, de chegarem a uma plataforma de entendimento globalmente aceitável. É o caso de “O Jogo de Júlia”, do Colectivo Levante (ESSG, 24), que parte de “Menina Júlia”, a peça de teatro de Strindberg, para levantar questões de identidade de género. Este tipo de questões está presente ainda em espetáculos deste mesmo coletivo — “Cartão de Visitas” (ESSG, 25) e “Manifesto Trav(Eco) — Ciborgue” (ESSG, 25).
O festival conta com uma nova criação, apresentada quase logo no início, fruto da colaboração entre o Teatro Estúdio Fontenova e a Companhia João Garcia Miguel, “A Ruiva” (FMLT, 18 a 21). É o corpo, na sua relação com a sexualidade e com o poder, que está no centro deste espetáculo, encenado por Sara Ribeiro».
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